Canon Antonio Gonçalves Chaves

Mayor of Montes Claros - Minas Gerais State from 1840 until 1851.
Deputy of Minas Gerais State (Imperial Period).

Father of the JD, Senator and Governor of Santa Catarina State and Minas Gerais State:

Antônio Gonçalves Chaves, Junior

Antônio Gonçalves Chaves (Father Chaves) Born in 1803, in Minas Novas, then the District of Serro Frio. He was Canon and became the second Vicar of the Parish of Formigas, provisioned on 12/15/1834, remaining there for over 40 years. Liberal politician (...) stood out as JD (Lawyer), Councilor (1836), President of the City Council for 12 years, Provincial Deputy - State Deputy (1842-43, 46-47) and General - Federal Deputy (1848).

Translated from:
"Antônio Gonçalves Chaves (Padre Chaves) Nasceu em 1803, em Minas Novas, então Comarca do Serro Frio. Foi Cônego e tornou-se o segundo Vigário da Freguesia de Formigas, provisionado em 15/12/1834, por lá permanecendo mais de 40 anos. Político Liberal (...) destacou-se como Advogado, Vereador (1836), Presidente da Câmara Municipal por 12 anos, Deputado Provincial (1842-43, 46-47) e Geral (1848)."

Source: https://serro.mg.gov.br/arquivos/13_serranosilustres.pdf

"No tempo do Brasil Imperial (1822-1889), os deputados provinciais eram os agentes políticos do Poder Legislativo de cada província do Império - equivalentes aos atuais deputados estaduais."

in https://pt.wikipedia.org/wiki/Deputado_estadual

Mayor of Montes Claros - Minas Gerais State (MG) from 1840 to 1851

More details:

http://www.montesclaros.mg.gov.br/desenvolvimento%20economico/div_t...

https://guiamoc.com/?pg=2&id_busca=6&tag=galeria_de_ex_prefeitos

"By describing the memories of the city of Montes Claros, Hermes de Paula dedicates
important words for Canon Chaves: a decided, courageous, loyal man and a friend of
Feijó, a remarkable figure in the chronicle of Montes Claros and throughout the North of the Province.
The Canon Chaves directed the destinies of Vila de Formigas for 12 years."

Part of the Doctoral Thesis of Prof. Dr. Antônio Alvimar SOUZA (Ph.D.) - Dean of UNIMONTES (2019-2022)

in https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-05072007-1040...

https://teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-05072007-104010/e...

Translated from:
"Ao descrever as memórias da cidade de Montes Claros, Hermes de Paula dedica
palavras de envergadura para o Cônego Chaves: homem decidido, corajoso, leal e amigo de
Feijó, figura marcante na crônica de Montes Claros e de todo Norte da Província. O Cônego
Chaves dirigiu os destinos da Vila de Formigas, durante 12 anos."

(trecho da tese de doutorado intitulada "A Igreja Entrou Renovadamente Na Festa: Igreja e carisma no sertão de Minas Gerais " USP - Universidade de São Paulo, autor: Prof. Dr. Antônio Alvimar SOUZA - Reitor da Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES de 2019 a 2022)

https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-05072007-1040...

https://teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-05072007-104010/e...

Hermes Augusto Abreu de Paula

About Prof. Dr. Antônio Alvimar Souza (Ph.D and Father):

https://unimontes.br/reitor-da-unimontes-professor-antonio-alvimar-...

https://arquimoc.com/pe-antonio-alvimar-souza/

(by Eliane Prates-Svennesen - 2023)

"Santa Casa de Montes Claros 150 years - Philanthropy at the service of life

On September 21, 1871, through Law No. 1776 of the Government of the Province of Minas, on the initiative of Dr. Carlos Versiani and Canon Antônio Gonçalves Chaves, the Nossa Senhora das Mercês da Santa Casa de Montes Claros Brotherhood is established, canonically welcomed by the Catholic Church on January 19, 1878, by act of Dom João Antônio dos Santos, Bishop of Diamantina."

in https://santacasamontesclaros.com.br/historico

Note: Santa Casa is the name of philanthropic hospitals in Portugal and Brazil

https://en.scml.pt/about-us/history/

https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/21936227/

https://artsandculture.google.com/story/santas-casas-and-assistenci...

Translated from:
"Santa Casa de Montes Claros 150 anos - Filantropia a serviço da vida

Em 21 de setembro de 1871, por meio da lei n° 1776 do Governo da Província de Minas, por iniciativa do Dr. Carlos Versiani e do Cônego Antônio Gonçalves Chaves, institui-se a Irmandade Nossa Senhora das Mercês da Santa Casa de Montes Claros, acolhida canonicamente pela Igreja Católica em 19 de janeiro de 1878, por ato do Dom João Antônio dos Santos, Bispo de Diamantina."

https://santacasamontesclaros.com.br/historico

“(...) Sá, originariamente, de Grão Mogol e que se vão ligar em Diamantina
aos Machado, Felício dos Santos, Pires e Lessa, São aliados e parentes em
Montes Claros dos Prates, dos Chaves e dos Quadros. Um Chaves, Antônio
Gonçalves Chaves, deputado na Assembléia da Província, foi o primeiro
chefe liberal de Montes Claros, em luta contra os conservadores, em cujas
fileiras se enquadravam os Veloso e Versiani. A Antonio Gonçalves Chaves,
pai, segue-se na chefia Antônio Gonçalves Chaves Filho, que foi presidente
da Província, deputado e senador da República, sendo substituído pelo seu
cunhado Camilo Philinto Prates, deputado provincial e deputado federal na
República(...)”.

Trecho da obra "Famílias governamentais de Minas Gerais". Apresentada no II Sem. De
Estudos Mineiros,1957. Autor: HORTA, Cid Rebelo.

https://ihgb.org.br/pesquisa/biblioteca/item/3374-fam%C3%ADlias-gov...

http://www.bibliotecadigital.mg.gov.br/consulta/consultaDetalheDocu...

(by Eliane Prates-Svennesen - 2022)

"Gonçalves, González, Gonzalo

Gonçalves, ou González, é um patronímico ibérico, significando filho de Gonçalo ou Gonzalo, variante do prenome medieval “Gonzalvo” – Gonçalves é usado em Portugal e González ou Gonzalo, entre outras variações, são usados na Espanha. A origem é o germânico Gunther, latinizado para Gundisalvus. Existe mais de uma interpretação para seu significado. Segundo alguns, o nome viria de Gund e hari ou heri, que significaria alguém que luta no exército. Para outros a origem seria gunthis (também vindo de Gund), de luta, e alv, que estaria relacionado aos elfos, os espíritos da natureza na mitologia nórdica; assim, teríamos alguém com o espírito ou o gênio da batalha. De toda forma, é um nome associado à guerra.

Na Espanha, o sobrenome é conhecido pelo menos desde o século 14. Em Portugal, onde o sobrenome era abreviado como “Glz”, João Gonçalves Zarco (ca.1390-1471) deu origem a importante família dos Gonçalves da Câmara (ou Câmara dos Lobos), condes de Vila Franca e depois da Ribeira Grande. Era criado do infante dom Henrique, filho do rei dom João I. Foi um dos povoadores da ilha da Madeira, em 1425, e o primeiro capitão-donatário. Participou do cerco de Tânger, onde foi armado cavaleiro, em 1437; além disso, é possível que tenha tomado parte na conquista de Ceuta, em 1415. Em 4 de julho de 1460, recebeu do rei dom Afonso V (1432-81) o título de cavaleiro da Casa Real.

No Brasil

Da ilha da Madeira e também dos Açores passaram ao Brasil muitos Gonçalves, especialmente durante o século 18, com e sem ligação com João Gonçalves da Câmara. O sobrenome também é encontrado entre os “cristãos-novos”, judeus convertidos ao cristianismo. Entre eles, mencionamos João Gonçalves Valverde, denunciado à Inquisição, em Amsterdã, em 1617, e Joseph Gonçalves, natural de Vilarinho, morador de Minas Gerais nos anos de 1730."

https://sobrenomes.genera.com.br/sobrenomes/goncalves-gonzalez-gonz...

"Chaves, Chávez

Sobrenome de origem ibérica. Em Portugal seria um toponímico, com origem na Vila de Chaves, distrito de Vila Real, que os lendários irmãos Garcia e Rui Lopes tomaram dos mouros em 1160. De Rui Lopes descende Lourenço Pires de Chaves, cavaleiro que viveu no final do século XIII.

Segundo historiadores, a origem da vila viria do nome romano Aquae Flaviae, “Águas Flávias”, referência às águas termais do imperador Flávio Vespasiano ali instaladas. Para outros, Chaves viria do latim clavis, chave ou tranca.

Não é possível ligar estes primeiros, porém, à família de Álvaro Lopes de Chaves, cavaleiro da Ordem de São Tiago e secretário do rei dom Afonso V (1432-81), de quem recebeu brasão de armas em 4 de abril de 1476.

Na Espanha, onde a grafia mais comum é Chávez, o sobrenome pode não ser um toponímico. A tradição diz que a família descenderia de um cavaleiro cuja fortaleza ficava em Trujillo. Cercado por um rei mouro, o astuto guerreiro cristão teria prometido rendição ao invasor. Armou, no entanto, uma emboscada. Fingindo se entregar, deixou seu refúgio com as chaves da fortaleza na mão, pronto a entregá-las ao conquistador. Ao se aproximar, porém, o rei mouro foi cercado por um pequeno grupo de homens e, em desespero, pôs-se a fugir imaginando estar encurralado por um grande exército. Vitorioso, o cavaleiro entregou as chaves da fortaleza ao rei cristão na Andaluzia, que em agradecimento concedeu-lhe um brasão de armas, o castelo e uma vila, além da permissão de casar suas filhas com fidalgos. Alguns etimologistas espanhóis, porém, indicam origem patronímica para Chaves. Viria de Santiago, de sanctus e Iagus, origem de sobrenomes como Diaz, Xave e Xaviz.

Chaves ou Chávez, a família se espalhou pela Península Ibérica e, depois, pela América."

https://sobrenomes.genera.com.br/sobrenomes/chaves/

(by Eliane Prates-Svennesen - 2023)

"Santa Casa, o silêncio da caridade

A Santa Casa de Montes Claros faz 137 anos nesta primavera. Quase tão idosa quanto o Município sesquicentenário, sua certidão de nascimento se transcreve na Lei 1776, de 21.09.1871, do Governo da Província de Minas. Nasce por iniciativa do Dr. Carlos Versiani, primeiro médico da região, e do Cônego Antônio Gonçalves Chaves. Na ocasião, o padroado vinculava o poder do Estado ao da Igreja. Por isso, em funcionamento, a Santa Casa recebeu de Sua Excelência Reverendíssima Dom João Antônio dos Santos, Bispo de Diamantina, a homologação final de sua personalidade jurídica, por Ato Canônico datado de 09 de janeiro de 1878. Daí ter a Instituição duas datas de aniversário."

Trecho do artigo de Samuel Sousa Figueira publicado no Jornal O Norte
in https://onorte.net/opiniao/santa-casa-o-silencio-da-caridade-1.519821

(by Eliane Prates-Svennesen - 2023)

Prefeito de Montes Claros - MG no período de 1840 a 1851.
Deputado Provincial de Minas Gerais (Segundo Império), hoje equivalente à Deputado Estadual.

Mayor of Montes Claros - Minas Gerais State from 1840 until 1851.
Deputy of Minas Gerais State (Imperial Period).

Pai do jurista, Senador e Governador de Santa Catarina e Minas Gerais:
Father of the JD, Senator and Governor of Santa Catarina State and Minas Gerais State:

Antônio Gonçalves Chaves, Junior

"Antônio Gonçalves Chaves (Padre Chaves) Nasceu em 1803, em Minas Novas, então Comarca do Serro Frio. Foi Cônego e tornou-se o segundo Vigário da Freguesia de Formigas, provisionado em 15/12/1834, por lá permanecendo mais de 40 anos. Político Liberal (...) destacou-se como Advogado, Vereador (1836), Presidente da Câmara Municipal por 12 anos, Deputado Provincial (1842-43, 46-47) e Geral (1848)."

Fonte: https://serro.mg.gov.br/arquivos/13_serranosilustres.pdf

"No tempo do Brasil Imperial (1822-1889), os deputados provinciais eram os agentes políticos do Poder Legislativo de cada província do Império - equivalentes aos atuais deputados estaduais."

in https://pt.wikipedia.org/wiki/Deputado_estadual

Prefeito de Montes Claros - MG no período de 1840 a 1851.

http://www.montesclaros.mg.gov.br/desenvolvimento%20economico/div_t...

https://guiamoc.com/?pg=2&id_busca=6&tag=galeria_de_ex_prefeitos

"Santa Casa de Montes Claros 150 anos - Filantropia a serviço da vida

Em 21 de setembro de 1871, por meio da lei n° 1776 do Governo da Província de Minas, por iniciativa do Dr. Carlos Versiani e do Cônego Antônio Gonçalves Chaves, institui-se a Irmandade Nossa Senhora das Mercês da Santa Casa de Montes Claros, acolhida canonicamente pela Igreja Católica em 19 de janeiro de 1878, por ato do Dom João Antônio dos Santos, Bispo de Diamantina."

https://santacasamontesclaros.com.br/historico

"Ao descrever as memórias da cidade de Montes Claros, Hermes de Paula dedica
palavras de envergadura para o Cônego Chaves: homem decidido, corajoso, leal e amigo de
Feijó, figura marcante na crônica de Montes Claros e de todo Norte da Província. O Cônego
Chaves dirigiu os destinos da Vila de Formigas, durante 12 anos."

(trecho da tese de doutorado intitulada "A Igreja Entrou Renovadamente Na Festa: Igreja e carisma no sertão de Minas Gerais " USP - Universidade de São Paulo, autor: Prof. Dr. Antônio Alvimar SOUZA - Reitor da Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES de 2019 a 2022)

https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-05072007-1040...

https://teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-05072007-104010/e...

Hermes Augusto Abreu de Paula

Sobre o Prof. Dr. (e Padre) Antônio Alvimar Souza:

https://unimontes.br/reitor-da-unimontes-professor-antonio-alvimar-...

https://arquimoc.com/pe-antonio-alvimar-souza/

(Por Eliane Prates-Svennesen - 2023)

“(...) Sá, originariamente, de Grão Mogol e que se vão ligar em Diamantina
aos Machado, Felício dos Santos, Pires e Lessa, São aliados e parentes em
Montes Claros dos Prates, dos Chaves e dos Quadros. Um Chaves, Antônio
Gonçalves Chaves, deputado na Assembléia da Província, foi o primeiro
chefe liberal de Montes Claros, em luta contra os conservadores, em cujas
fileiras se enquadravam os Veloso e Versiani. A Antonio Gonçalves Chaves,
pai, segue-se na chefia Antônio Gonçalves Chaves Filho, que foi presidente
da Província, deputado e senador da República, sendo substituído pelo seu
cunhado Camilo Philinto Prates, deputado provincial e deputado federal na
República(...)”.

Trecho da obra "Famílias governamentais de Minas Gerais". Apresentada no II Sem. De
Estudos Mineiros,1957. Autor: HORTA, Cid Rebelo.

https://ihgb.org.br/pesquisa/biblioteca/item/3374-fam%C3%ADlias-gov...

http://www.bibliotecadigital.mg.gov.br/consulta/consultaDetalheDocu...

(Por Eliane Prates-Svennesen - 2022)

"Gonçalves, González, Gonzalo

Gonçalves, ou González, é um patronímico ibérico, significando filho de Gonçalo ou Gonzalo, variante do prenome medieval “Gonzalvo” – Gonçalves é usado em Portugal e González ou Gonzalo, entre outras variações, são usados na Espanha. A origem é o germânico Gunther, latinizado para Gundisalvus. Existe mais de uma interpretação para seu significado. Segundo alguns, o nome viria de Gund e hari ou heri, que significaria alguém que luta no exército. Para outros a origem seria gunthis (também vindo de Gund), de luta, e alv, que estaria relacionado aos elfos, os espíritos da natureza na mitologia nórdica; assim, teríamos alguém com o espírito ou o gênio da batalha. De toda forma, é um nome associado à guerra.

Na Espanha, o sobrenome é conhecido pelo menos desde o século 14. Em Portugal, onde o sobrenome era abreviado como “Glz”, João Gonçalves Zarco (ca.1390-1471) deu origem a importante família dos Gonçalves da Câmara (ou Câmara dos Lobos), condes de Vila Franca e depois da Ribeira Grande. Era criado do infante dom Henrique, filho do rei dom João I. Foi um dos povoadores da ilha da Madeira, em 1425, e o primeiro capitão-donatário. Participou do cerco de Tânger, onde foi armado cavaleiro, em 1437; além disso, é possível que tenha tomado parte na conquista de Ceuta, em 1415. Em 4 de julho de 1460, recebeu do rei dom Afonso V (1432-81) o título de cavaleiro da Casa Real.

No Brasil

Da ilha da Madeira e também dos Açores passaram ao Brasil muitos Gonçalves, especialmente durante o século 18, com e sem ligação com João Gonçalves da Câmara. O sobrenome também é encontrado entre os “cristãos-novos”, judeus convertidos ao cristianismo. Entre eles, mencionamos João Gonçalves Valverde, denunciado à Inquisição, em Amsterdã, em 1617, e Joseph Gonçalves, natural de Vilarinho, morador de Minas Gerais nos anos de 1730."

https://sobrenomes.genera.com.br/sobrenomes/goncalves-gonzalez-gonz...

"Chaves, Chávez

Sobrenome de origem ibérica. Em Portugal seria um toponímico, com origem na Vila de Chaves, distrito de Vila Real, que os lendários irmãos Garcia e Rui Lopes tomaram dos mouros em 1160. De Rui Lopes descende Lourenço Pires de Chaves, cavaleiro que viveu no final do século XIII.

Segundo historiadores, a origem da vila viria do nome romano Aquae Flaviae, “Águas Flávias”, referência às águas termais do imperador Flávio Vespasiano ali instaladas. Para outros, Chaves viria do latim clavis, chave ou tranca.

Não é possível ligar estes primeiros, porém, à família de Álvaro Lopes de Chaves, cavaleiro da Ordem de São Tiago e secretário do rei dom Afonso V (1432-81), de quem recebeu brasão de armas em 4 de abril de 1476.

Na Espanha, onde a grafia mais comum é Chávez, o sobrenome pode não ser um toponímico. A tradição diz que a família descenderia de um cavaleiro cuja fortaleza ficava em Trujillo. Cercado por um rei mouro, o astuto guerreiro cristão teria prometido rendição ao invasor. Armou, no entanto, uma emboscada. Fingindo se entregar, deixou seu refúgio com as chaves da fortaleza na mão, pronto a entregá-las ao conquistador. Ao se aproximar, porém, o rei mouro foi cercado por um pequeno grupo de homens e, em desespero, pôs-se a fugir imaginando estar encurralado por um grande exército. Vitorioso, o cavaleiro entregou as chaves da fortaleza ao rei cristão na Andaluzia, que em agradecimento concedeu-lhe um brasão de armas, o castelo e uma vila, além da permissão de casar suas filhas com fidalgos. Alguns etimologistas espanhóis, porém, indicam origem patronímica para Chaves. Viria de Santiago, de sanctus e Iagus, origem de sobrenomes como Diaz, Xave e Xaviz.

Chaves ou Chávez, a família se espalhou pela Península Ibérica e, depois, pela América."

https://sobrenomes.genera.com.br/sobrenomes/chaves/

(por Eliane Prates-Svennesen em 2023)

"Santa Casa, o silêncio da caridade

A Santa Casa de Montes Claros faz 137 anos nesta primavera. Quase tão idosa quanto o Município sesquicentenário, sua certidão de nascimento se transcreve na Lei 1776, de 21.09.1871, do Governo da Província de Minas. Nasce por iniciativa do Dr. Carlos Versiani, primeiro médico da região, e do Cônego Antônio Gonçalves Chaves. Na ocasião, o padroado vinculava o poder do Estado ao da Igreja. Por isso, em funcionamento, a Santa Casa recebeu de Sua Excelência Reverendíssima Dom João Antônio dos Santos, Bispo de Diamantina, a homologação final de sua personalidade jurídica, por Ato Canônico datado de 09 de janeiro de 1878. Daí ter a Instituição duas datas de aniversário."

Trecho do artigo de Samuel Sousa Figueira puvlicado no Jornal O Norte
in https://onorte.net/opiniao/santa-casa-o-silencio-da-caridade-1.519821

(por Eliane Prates-Svennesen em 2023)

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https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/VCSA-6VHKU3

https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/VCSA-6VHKU3/1/disserta__...

"Retornando ao nosso estudo de caso (Montes Claros), temos em torno das famílias Chaves, Sá e Prates a estruturação de uma poderosa parentela, cuja importância política vai extrapolar as fronteiras do norte do Estado, além, é claro, de que, em torno dos interesses desse grupo, a política local muitas vezes estará condicionada. Acerca da origem e estruturação dessa parentela, Cid Rebelo Horta nos fala que os

'(...) Sá, originariamente, de Grão Mogol e que se vão ligar em Diamantina aos Machado, Felício dos Santos, Pires e Lessa, São aliados e parentes em Montes Claros dos Prates, dos Chaves e dos Quadros. Um Chaves, Antônio Gonçalves Chaves, deputado na Assembléia da Província, foi o primeiro chefe liberal de Montes Claros, em luta contra os conservadores, em cujas fileiras se enquadravam os Veloso e Versiani. A Antonio Gonçalves Chaves, pai, segue-se na chefia Antônio Gonçalves Chaves Filho, que foi presidente da Província, deputado e senador da República, sendo substituído pelo seu cunhado Camilo Philinto Prates, deputado provincial e deputado federal na República(...)'

O Cônego Chaves foi o primeiro grande chefe político da parentela, tendo assumido ainda na regência a chefia dos Liberais (...)".

(in PATERNALISMO, PODER PRIVADO E VIOLÊNCIA: O CAMPO POLÍTICO NORTEMINEIRO DURANTE A PRIMEIRA REPÚBLICA. Dissertação de Mestrado apresentada ao programa de pós-graduação em História da UFMG. César Henrique de Queiroz Porto)

- por Harlen Soares Veloso