D. Martim Afonso Charneca, Bispo de Coimbra, Arcebispo de Braga

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D. Martim Afonso Charneca, Bispo de Coimbra, Arcebispo de Braga

Also Known As: "Martinho Afonso Pires de Miranda", "https://pt.wikipedia.org/wiki/Martinho_Afonso_Pires_de_Miranda"
Birthdate:
Birthplace: Lisboa, Lisboa, Portugal
Death: March 28, 1416 (51-60)
Lisbon, Portugal
Place of Burial: Lisboa, Lisboa, Reino de Portugal
Immediate Family:

Son of Afonso Pires de Castro, senhor de Sanguinhedo e Parada and Constança Esteves
Partner of Milia Gonçalves and Mécia Gonçalves de Mendoza
Father of Margarida de Miranda; Guiomar Dias de Miranda; Dª. Leonor de Miranda; Maria de Miranda; Beatriz de Miranda and 3 others
Brother of Margarida Afonso; Afonso Pires da Charneca; Fernando de Castro; Constança Afonso da Charneca and Diogo Gonçalves de Castro

Occupation: Bispo de Coimbra e arcebispo de Braga. Também teria sido bispo do Porto, segundo alguns genealogistas.
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About D. Martim Afonso Charneca, Bispo de Coimbra, Arcebispo de Braga

Solar da Quinta dos Lagares d'El-Rei. O Morgado dos Lagares, ou Senhorio dos Lagares d'El-Rei, com Solar particular na freguesia de Alvalade (Lisboa), em Portugal, proveio de uma doação de D. João I, a 11 de Dezembro de 1392, ao Doutor Martim Afonso Pires da Charneca, mais tarde bispo de Coimbra e, por último, arcebispo de Braga. Martinho Afonso da Charneca ou Martinho Afonso de Miranda, também chamado Martinho Afonso de Lisboa, foi Bispo de Coimbra e arcebispo de Braga. Também teria sido bispo do Porto, segundo alguns genealogistas.

Este constava de uma parcela de todos os bens patrimoniais confiscados ao bispo da Guarda D. Afonso Correia, por este se passar a Castela, e que tinham sido dados pelo mesmo rei, a 24 de Agosto de 1385, ao seu irmão Afonso Pires da Charneca pelos feitos contra os castelhanos,[2] mas, que tinha morrido sem geração e sem testamento.

MARTIM AFONSO DE LISBOA, OU CHARNECA fº. de Afonso Pires N 1. Teve dúvidas com seus irmãos sobre a sucessão da Casa, porém El Rei decidiu a favor dele, foi pessoa de grande autoridade pelo que o mandou El Rei por Embaixador a França, e vindo para este Reino se fez Clérigo, e foi Bispo do Porto e depois de Braga em 1398; teve de uma Senhora Francesa que trouxe consigo de França, outros dizem ser uma Senhora Castelhana chamada D. Maria Gonçalves de Miranda, veja-se Salazar de Castro História da Casa da Silva Part. 2ª, Livro 8, Cap. 3, § 2, fls. 248; os que seguem ser Senhora Francesa dizem que tomaram seus filhos o apelido de Miranda por serem herdados em Miranda, e Alcaides Mores daquela cidade; teve desta Srª. os filhos abaixo; Instituiu Martim Afonso o Morgado da Patameira em ............................; Teve B.B.

3 B. Martim Afonso de Miranda

3 B. Fernão Gonçalves de Miranda § 20

3 B. D. Maria de Miranda casada com Gonçalo Pereira de Riba de Vizela, e Cabeceiras de Basto, no ttº. de Pereiras § 24 N 15

3 B. D. Margarida de Miranda m.er de D. Afonso de Meneses 1º Conde de Viana no ttº. de Menezes § .... N ....

3 B. D. Leonor de Miranda m.er de Aires Gomes da Silva o 1º Regedor no ttº. de Silvas §....

3 B. D. Brites ou Constança Pereira, § ....

3 B. D. Guiomar Dias supomos havida na Senhora Francesa, m.er de Diogo Jacome no ttº. de Jacomes § 1 N 2, c.g.

(Gayo, NFP, tit. Mirandas $ 1 N 2).



Martinho Afonso da Charneca ou Martinho Afonso de Miranda (Lisboa, 1360 — Lisboa, 2/25 de Março de 1416), também chamado Martinho Afonso de Lisboa, foi Bispo de Coimbra e arcebispo de Braga. Também teria sido bispo do Porto, segundo alguns genealogistas.

Biografia Dom Martinho era filho de Afonso Pires da Charneca e de sua mulher Constança Esteves. D. Martinho Afonso documenta-se como filho de Constança Esteves quando, já bispo de Coimbra e do Conselho, a ele e à dita sua mãe D. João I a 11 de Dezembro de 1392 confirmou a doação que fizera a Afonso Pires da Charneca, filho da dita Constança Esteves e irmão do dito Bispo, do lugar das Alcáçovas, de umas vinhas e lagares «aallem d aRoyos e partem com o caminho da charneca» (chamado Lagares del Rei), e de umas casas em Sintra.

Doutor em Leis pela Universidade de Bolonha em 1382, foi um dos principais Conselheiros de Dom João I de Portugal, acompanhando tão de perto que lhe chegaram a chamar "sombra del rei" e esteve ao seu lado na Batalha de Aljubarrota. Igualmente terá sido seu Embaixador em França, etc.

A 8 de Novembro de 1384 é uma das individualidades que está presente em Évora para homenagear os Mestre de Avis. Igualmente esteve nas cortes de Coimbra de 1385 na representação do braço do Povo.

Igualmente terá sido aio ou mordomo-mor de D. Duarte I de Portugal.

Deste D. Martinho existem vários selos heráldicos com as suas armas, um escudo com uma aspa acantonada de quatro flores de lis, depois ditas dos Miranda.

Apesar de eclesiástico, Dom Martinho deixou descendência, segundo alguns investigadores antes de o ser[1], deu origem nomeadamente aos Miranda[desambigua%C3%A7%C3%A3o necessária] e, consequentemente, aos Miranda Henriques por ter uma quinta em Miranda do Corvo onde terá criado seus filhos. O nome Miranda, que seguiram seus filhos, tidos de diferentes mulheres, é na origem um locativo relacionado com a quinta que tinha em Miranda a par de Coimbra, onde esses filhos foram criados.

O rei D. João I fez-lhe doação de vários bens que tinham sido de seu irmão D. Afonso Pires, que pode ter vindo anteriormente de seu pai, entre eles precisamente a Charneca de Lisboa, do qual tomou o nome e que fazia parte o senhorio dos Lagares d´El-Rei. Foi Senhor de Lagares d' El-Rei.

D. Martinho instituiu o Morgado da Patameira. E é certamente este o Morgado a que se refere D. João I quando a 7 de Dezembro de 1395 lhe doa, a seu pedido, o padroado da Igreja de São Cristóvão, na freguesia de São Cristóvão, em Lisboa, referindo que «dom martinho bispo de coj.m do nosso cselho nos dise que elle fazia queria fazer hua capeella na igreia de sam chrouam que he na nossa muy nobre leal cidade de lixboa E esso mesmo queria hordenar huu moorgado de seus bees. E que nos pedia por mercee que pea a dcta capella mooorgado seer mjlhor mais nobr lhe desemos pa sempre o nosso padroado da igeia de sam chr.ouam que o ouuese elle todos aqles que elle hordenar que depos elle socedam aiam o dcto moorgado», onde fundou uma capela que depois foi conhecida por "sacristia velha", destinando-a para seu jazigo e de seus descendentes, agregando-a como vínculo ao Morgado da Patameira, na freguesia de Dois Portos, em Torres Vedras que também instituiu.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Martinho_Afonso_Pires_de_Miranda



Capela dos Mirandas, Igreja de S.Cristóvão - Mouraria, Lisboa

"A primitiva igreja foi edificada no 1º quartel do século XIII e toma o nome de Santa Maria de Alcamim. Há notícia que durante o reinado de D. João I, este doa o padroado da igreja a D. Martinho de Miranda, que seria bispo de Coimbra, e aos sucessores do seu morgado"

"Dom Martinho Afonso Pires de Charneca ou Martinho Afonso Pires de Miranda (1360 — Lisboa, 25 de Março de 1416), foi Bispo de Coimbra e arcebispo de Braga. Também teria sido bispo do Porto, segundo alguns genealogistas.

Era filho de Afonso Pires da Charneca com Dona Constança Esteves. Doutor de leis pela Universidade de Bolonha em 1382, foi um dos principais conselheiros de Dom João I de Portugal, acompanhando tão de perto que lhe chegaram a chamar "sombra del rei" e esteve ao seu lado na Batalha de Aljubarrota. Igualmente terá sido seu embaixador em França.

A 8 de Novembro de 1384 é uma das individualidades que está presente em Évora para homenagear os Mestre de Avis. Igualmente esteve nas cortes de Coimbra de 1385 na representação do braço do Povo Igualmente terá sido aio ou mordomo-mor de D. Duarte.

Apesar de eclesiástico, Dom Martinho deixou descendência, segundo alguns investigadores antes de o ser, deu origem nomeadamente aos Miranda e, consequentemente, aos Miranda Henriques por ter uma quinta em Miranda do Corvo onde terá criado seus filhos.

O rei D. João I fez-lhe doação de vários bens que tinham sido de seu irmão D. Afonso Pires, que pode ter vindo anteriormente de seu pai, entre eles precisamente a Charneca de Lisboa, do qual tomou o nome e que fazia parte o senhorio dos Lagares d´El-Rei.

Assim como recebeu o padroado da lisboeta Igreja de São Cristóvão, na freguesia de São Cristóvão, onde fundou uma capela que depois foi conhecida por "sacristia velha", destinando-a para seu jazigo e de seus descendentes, agregando-a como vínculo ao morgadio Patameira, na freguesia de Dois Portos, em Torres Vedras que também instituiu."

"Uma particularidade interessante desta igreja é o facto de no corpo anexo, a sul, ter existido a Capela dos Mirandas, que foi utilizada pela Irmandade do Santíssimo Sacramento desde o terceiro quartel de seiscentos, tendo por isso, e talvez por essa altura, sido mudados os túmulos que ali se encontravam e embutidos na parede, onde se acumulam debaixo de um arco, constituindo uma muito peculiar necrópole, encimada por um opulento lapidário. Mantem-se no entanto no piso de cantaria (actualmente tapado por mosaicos), uma lápide tumular do bispo de Viseu D.Fernando de Miranda." ( Arqueologia e História )

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