Francisco de Castro de Morais, o Vaca

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Francisco de Castro de Morais, o Vaca

Also Known As: "Francisco de Castro de Morais"
Birthdate:
Death: September 13, 1738 (63-72)
Chaves, Vila Real District, Portugal
Immediate Family:

Son of Gregório de Moraes e Castro, Sarg.-mor and Francisca da Rocha Pita
Husband of Maria de Távora Leite
Father of João de Morais Castro Pimentel, Ten.-coronel; Gregório de Castro de Morais and Bernarda Maria de Castro Morais Tavora
Brother of Domingo de Castro Morales; Gregório de Castro Morais and Jaime de Moraes Castro
Half brother of Maria de Castro de Morais Campilho and Filipa (ou Francisca) de Campilho

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Last Updated:

About Francisco de Castro de Morais, o Vaca

Francisco de Castro Morais foi um administrador português.

Foi governador e capitão-geral da capitania do Rio de Janeiro, de 1697 a 1699, da capitania de Pernambuco, de 3 de novembro de 1703 a 9 de junho de 1707 e, novamente da capitania do Rio de Janeiro, de 1710 a 1711. Os cariocas, que jamais o estimaram, apelidaram-no com irreverência «O Vaca».

Era irmão de Gregório de Castro Morais, que também governou o Rio de Janeiro interinamente de 1704 a 1705 e de 1709 a 1710 - e não podia ser maior a antítese entre os irmãos.

Em sua gestão, o Rio de Janeiro foi por duas vezes invadida por corsários franceses:

  • Jean-François Duclerc (1710), e
  • René Duguay-Trouin (1711). Francisco de Castro Morais redigiu um documento, «Relação da infeliz desgraça que sucedeu na cidade do Rio de Janeiro com a guerra que segunda vez lhe foram fazer os franceses em setembro de 1711», copiado por Alberto Lamego e publicado em seu artigo «Os Franceses no Rio de Janeiro», in «Biblioteca do Exército», volume 148, página 811, ed. 1950, Rio de Janeiro. Tinha razão, entretanto, em se queixar Castro Morais da qualidade de seus soldados (embora o historiador inglês C. R. Boxer afirme que não há maus soldados mas sim maus oficiais comandantes), pois estavam descontentes com o permanente atraso em seus vencimentos, com as precárias condições de vida - dentro e fora das casernas.

Duguay-Trouin não encontrou resistência por mar nem por parte dos militares encarregados da defesa dos pontos estratégicos do Rio de Janeiro. Desembarcando na cidade, os franceses encontraram apenas pequenos grupos civis, mormente após a fuga do governador Castro Morais, de seus acólitos e dos chefes militares - o que teria sido mais assustador para os cariocas do que a presença dos franceses, cuja invasão teve fim após o pagamento de um "resgate" pela cidade: 600 mil cruzados em ouro, 200 bois e 100 caixas de açúcar.

Após o evento foi preso na Índias portuguesas e terminou seus dias em 13 de setembro de 1738 em Chaves, Portugal.

Fonte: WP

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Fidalgo da Casa Real, Comendador de S. Miguel do Bugalhal, na Ordem de Cristo, em 1681, Mestre de Campo no Rio de Janeiro, a 7.12.1699, «(...) tendo respeito às qualidades que concorrem em Francisco de Castro Moraes, Fidalgo da Casa Real, Cavaleiro da Ordem de Cristo, com serviço por espaço de 29 anos (...)», Governador da Nova Colónia do Sacramento com o posto de Mestre de Campo, a 7.1.1701, Governador da Capitania de Pernambuco, com o ordenado de 1 800$000, cada ano, a 11.4.1702 Sr. do Morgado de Santa Catarina e do de N.a S.a do Pópulo e Padroeiro da sua igreja e Sr. do Padroado de S. Francisco de Bragança (Famílias Transmontanas, Vol.2, pág. 404).