João Pais Velho Barreto

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João Pais Velho Barreto

Portuguese: João Paes Barreto, I
Also Known As: "João Paes Velho Barreto"
Birthdate:
Birthplace: Viana do Castelo, Viana do Castelo District, Portugal
Death: May 21, 1617 (68-77)
Olinda, Pernambuco, Brazil
Immediate Family:

Son of Antonio Velho Barreto, Morgado de Bilheyra; Antônio Velho Barreto and Mariana Barreto
Husband of Inês Tavares Guardês
Father of Estevão Pais Barreto, I, 2° morgado do Cabo; Catarina Barreto, Sra Eng da Jurissaca; João Pais Barreto, 1° morgado do Cabo; Miguel Pais Barreto, Sr Eng Algodoais; Diogo Pais Barreto, Sr Eng Una and 4 others

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About João Pais Velho Barreto

João Paes Barreto

– Nascido em 1544/Viana do Castelo/PT e faleceu em 21/05/1617 Olinda,

no Hospital Paraíso, sendo sepultado na Capela do Hospital da Santa Casa da Misericórdia/Olinda, em jazigo próprio, que construíra na capelamor da dita Capela, gozando assim das honras de padroeiro. Ainda hoje se conserva desse monumento, cuja laje é mármore com o brasão das suas armas. Paes Barreto morreu em odor de santidade, ganhando a distinção de ingressar no hagiológio de varões santos ou virtuosos de Portugal e de suas conquistas que Jorge Cardoso escreveu em meados do século XVII. Para a fama de piedoso concorreu, sobretudo o ter sido provedor e grande benfeitor da Santa Casa de Misericórdia de Olinda. Segundo filho de Antônio Velho Barreto (Cavaleiro da Ordem de Cristo, Morgado de Bilheira) e de Mariana Pereira da Silva, da Casa dos Regalados. Neto de João Velho Barreto, bisneto de Mendo Paes Barreto e trineto de Florentino Barreto (senhor da Torre de Constantino Barreto). Portanto, nobre, mas sem direito à herança patrimonial do rico morgadio. Irmão de: Estevão, Cristóvão, Miguel, Diogo, Antonio, Filipe e D. Catarina. João Paes Velho Barreto veio para o Nordeste brasileiro ainda muito jovem, quase adolescente, sonhando em construir seu próprio futuro. Chegou a Pernambuco, em 1560, com 13 anos, trazendo apenas RS 60$000 (sessenta mil réis), como muitos moços que os morgadios minhotos destinavam à aventura ultramarina, pois não eram herdeiros do título de nobreza, que era passado para o filho primogênito juntamente com toda a fortuna, fazendo com que os demais filhos tivessem que trabalhar duro, o que na época era uma desonra e um tributo da classe baixa. NOTA: Pereira da Costa e Borges da Fonseca assinalam a vinda de João Paes Barreto em 1557. Outros historiadores dizem que desembarcou em 1558. O “Relatório” de 1878, de Oliveira Maciel, Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Olinda, dá a entrada de Paes Barreto, na Nova Lusitânia, em 1560, data que também é citada por Borges da Fonseca. Paes Barreto ao chegar a Pernambuco, o 1º donatário Duarte Coelho Pereira (1485/1554) já havia falecido, e a capitania estava sendo administrada por Brites de Albuquerque (1517/1584), sua esposa, enquanto seu filho mais velho não atingia a maior idade. Ao pisar em terras brasileiras (1557 a 1560) logo começou a trabalhar e depois entrou para as milícias que ajudaram a conquistar o sul da Capitania. Na sequência dessas lutas pela posse das terras habitadas pelos indígenas, à medida que iam sendo ocupadas eram repartidas entre portugueses que tinham prestado relevantes serviços à Donataria de Pernambuco ou ao Reino de Portugal. João Paes Barreto no final do primeiro século adquiriu, em Olinda, um engenho de propriedade de Luiz Henriques, e outro chamado eng. São João/Cabo de Santo Agostinho, que produzia cinco mil arrobas de açúcar e em 1637 foi vendido, pelos holandeses, para Pedro Lopes de Vera, em leilão público. Confiante no sucesso da nova jornada dedicouse com entusiasmo à produção de canadeaçúcar. Participou como Capitão dos Cavalos de várias campanhas militares contra os índios da Mata Sul da Capitania de Pernambuco. Como recompensa pelos serviços prestados recebeu do Donatário ou do Reino de Portugal uma sesmaria (1571) no Cabo de Santo Agostinho, ao sul do Rio Jaboatão, no baixo Pirapama (antes rio Arassuagipe). Chegando a ser um dos homens mais ricos e influentes no início da transformadora civilização do açúcar na Nova Lusitânia, assim denominada a Capitania de Pernambuco pelo seu próprio fundador e primeiro donatário, Duarte Coelho. Nessas terras o Paes Barreto chegou a ter oito a dez engenhos que deixou para seus oito filhos. Com o passar do temo João Paes Velho Barreto se torna o homem mais rico da Capitania, proprietário de muitos imóveis e de 08 a 10 engenhos, que foram deixados para seus filhos. Segundo Evaldo Cabral de Mello afirmar (O Nome e o Sangue), essa distribuição patrimonial fez de João Paes Velho Barreto o primeiro senhor de engenho a realizar o sonho de deixar um engenho para cada filho e orgulho para seus descendentes como dizia Joaquim Nabuco, descendente pelo lado materno, que se gabava do ancestral rico, de quem, no fim da vida, diria haver herdado a atração atávica pelas Paes nas margens do rio Lima. NOTA: O Padre Jaboatão, tratando de João Paes Barreto, na sua referida Chronica, tom. 1.0 da 2.a parte. a fl. 131, e quando fala da povoação do Recife, diz: “Na terra era João Paes Barreto um dos seus primeiros colonos, não só em nobreza mas Duarte Coelho de Albuquerque 2º Donatário de Pernambuco Localização do município do Cabo de Santo Agostinho Participar deste site Google Friend Connect Membros (103) Mais » Já é um membro? 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Disponível em: http://engenhosdepernambuco.blogspot.co m.br/ Data de acesso: dia/mês/ano COMO CITAR: 16/01/2016 Engenhos de Pernambuco: João Paes Velho Barreto Morgado do Cabo de Santo Agostinho http://engenhosdepernambuco.blogspot.com.br/2014/04/joaopaesvelhoba.... html 3/9 em bens da fortuna, e o mais rico que naquelle tempo habitava em Pernambuco; morador e assistente na freguezia de Santo Antonio do Cabo, aonde tem ainda hoje larga descendencia de oito filhos que deixou, sete varões e uma femea, chamada D. Catharina Barreto...” Em 1580, exatos 23 anos depois de ter chegado a Pernambuco e, então, com 35 anos, João Paes Velho Barreto criou o morgadio de Nossa Senhora da Madre de Deus do Cabo de Santo. Como Capitão do Cabo de Santo Agostinho e com a idade de 45 anos, prestou serviços de alta monta na colonização da Paraíba, acudindo a convocação do Ouvidor Martim Leitão. O nome de João Paes Velho Barreto é lembra como o herói da batalha da Baía da Traição/PB (1584), onde lutou heroicamente com seus 300 homens, após 05 dias de viagem. João Paes Velho Barreto, Feliciano Mascarenhas, Matias de Albuquerque, Francisco e Antônio do Rego Barros, Felipe Cavalcanti, Simão Falcão, Álvaro Barreto e muitos outros, participaram da famosa missa pela conquista da Fortaleza dos Santos Reis/Rio Grande do Norte, em 24/06/1588. Em 1592 foi Comandante de um dos navios armados em guerra pelo Capitãomor de Pernambuco, Manuel Mascarenhas Homem, para a expulsão definitiva dos índios e franceses do Rio Grande do Norte. Títulos: Cavaleiro Professo da Ordem de Cristo, Fidalgo da Casa Real. NOTA: Segundo o Frade Melchior de Santa Catharina, que viera para a vila de Olinda, no ano de 1585, o custodio da Ordem Franciscana e fora colono do Cabo de Santo Agostinho, João Paes Velho Barreto fora um dos colonizadores de Pernambuco e o conhecera por homem de credito e opinião, e dos mais antigos de Pernambuco. Em seus engenhos João Paes Velho Barreto não foi displicente. Cuidou das famílias dos colonos e da sociedade local. Desenvolveu as propriedades, deu conforto aos seus e ajudou aos necessitados. Proporcionou instrução aos filhos e servidores, mantendo em suas terras escolas para o ensino de leitura, latim e aritmética, que em 1588 estava a cargo de Bento Teixeira Pinto, autor da Prosopopeia, poemeto laudatório a Jorge de Albuquerque. Mantinha pedreiros, marceneiros e obreiros. Segundo Almeida Prado, em “Pernambuco e as Capitanias do Norte”, móveis de valor nas casas grandes só quem tinha era João Paes Velho Barreto, um perdulário como Felipe Cavalcanti ou os donatários. Depois de ter criado o morgado do Cabo para seu filho primogênito João Paes Barreto (II), Paes Barreto criou o morgado de São João de Jurissaca/Cabo de Santo Agostinho, que vinculou ao engenho com a mesma denominação. Em 1614, o morgado foi dado como dote de casamento a D. Luís de Sousa Henriques quando este se casou com sua filha D. Catarina Paes Barreto, com a condição de nele se instituir um Morgado de mil cruzados para sempre com as obrigações de 05 missas rezadas, e que a sucessão fosse dada ao primeiro filho homem, caso o casal não tivesse filho, sucederia a filha mais velha. Dom Luís, contudo, não formalizou a instituição do morgado, o que só veio a ocorrer em 1673, através de seu filho Dom João de Souza. Nota: Em 1837, o Parlamento brasileiro proibiu a instituição de novos morgadios e, em 1837 foram instintos os já existentes. Em Portugal, só foram abolidos em 1863, no reinado de D. Luís I. Uma das razões que levou à sua extinção foi o empobrecimento dos filhos não primogênitos.

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JABOATÃO, A. DE S. M. Catálogo genealógico das principais famílias: que procederam de Albuquerques, e Cavalcantes em Pernambuco, e Caramurus na Bahia, tiradas de memorias, manuscritos antigos e fidedignos, autorizados por alguns escritores, e em especial o Theatro Genealógico de D. Livisco de Nazáo Zarco e Colona, aliás Manoel de Carvalho de Atahide, e acrescentado o mais moderno, e confirmado tudo, assim moderno, como antigo com assentos dos livros de baptizados, cazamentos, e enterros, que se guardam na Camara Ecceziastica da Bahia. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, tomo LII, parte 1, 1889.