João de Almeida, 2º conde de Assumar

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João de Almeida, 2º conde de Assumar

Also Known As: "Lisboa", "Reino de Portugal"
Birthdate:
Birthplace: Lisboa, Lisboa, Reino de Portugal
Death: December 26, 1733 (70)
Lisboa, Lisboa, Reino de Portugal
Immediate Family:

Son of Pedro de Almeida, 1.º Conde de Assumar and Condensa Margarida Andressa de Noronha
Husband of Isabel de Castro
Father of Pedro Miguel de Almeida, 1º marquês de Alorna, vice-rei da Índia; Dona Madalena Bruna de Castro and D. Diogo Fernandes de Almeida
Brother of Maria Benta de Noronha and D. Lopo de Almeida Portugal, Cavaleiro Professo da Ordem de São João de Malta

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Last Updated:

About João de Almeida, 2º conde de Assumar

D. João de Almeida Portugal (26 de janeiro de 1663 - 26 de dezembro de 1733) foi segundo conde de Assumar, filho do primeiro conde D. Pedro de Almeida. Embaixador na Catalunha junto ao pretendente a rei Carlos III.

Senhor da casa de seu pai, foi segundo conde de Assumar, 2° donatário ou senhor da mesma vila, alcaide-mor de Santarém, Golegã e Almeirim, primeiro administrador do Morgadio de Vale de Nabais; comendador de Sta Maria de Loures, São Salvador do Souto, São Salvador de Baldreu, de Sampaio de Farinha Podre e São Julião de Cambres, todas comendas na Ordem de Cristo. Capitão-de-mar-e-guerra na Índia, pertenceu aos Conselhos de Estado e de Guerra de el-Rei D. João V e foi seu gentil-Homem da câmara. Embaixador Extraordinário à corte em Barcelona de Carlos III; foi ainda dos académicos no número da Academia Real. Serviu de Mordomo-Mor em diversas ocasiões. Familiar do Santo Ofício. «Duvidando o Papa Clemente XI reconhecer a Carlos III por rei de Nápoles, o Almirante inglês por despicar se sitiando a Civita Vecchia soube a atividade do conde evitar esta injuria e contratempo à Igreja e quando o mesmo Papa lhe agradeceu por 1 breve se valeu por diversas vezes dele». Acadêmico de número da Academia Real de História.

Voltando ao reino, foi deputado da Junta dos Três Estados, e em 1704 foi nomeado por D. D.Pedro II capitão do corpo da sua guarda.

Tinha ido à Índia com seu pai como capitão de infantaria e depois capitão-de-mar-e-guerra na nau Nossa Senhora dos Cardeais e, com o dito posto, se achou no sitio e tomada de Pate, na costa da África, com mais resolução que se esperava de seus poucos anos.

Voltando ao Reino, sucessor da Casa de seu pai, havendo de tirar a Carta do título de conde lha embaraçou o Procurador da Coroa, a quem venceu por sentença do Senado da Relação de Lisboa. Porque na mercê feita ao avô se declarava no Alvará que no título de conde e senhorio da Vila de Assumar e outras mercês lhe sucederia seu filho, D. Pedro d Almeida, que como Vice-Rei passava a servir no Estado da India.

Embaixador de Portugal na corte do Arquiduque Carlos Na guerra européia, em Armada inglesa que aportou em Lisboa em 1705 chegou o almirante e cavaleiro Schovvel que levou Carlos III da Espanha para Valência e Barcelona, onde, tomada esta cidade, assistiu-lhe como Embaixador extraordinário de Portugal D. João de Almeida, conde de Assumar, Veador da Casa do Rei.

Escolhido para acompanhar a Barcelona o Arquiduque Carlos, como embaixador de Portugal, D. João conservou-se a seu serviço o tempo que o Arquiduque se demorou em Espanha. Quando foi aclamado imperador e passou à Alemanha, deixou a mulher na Península e o Conde ficou às ordens da imperatriz como embaixador até que ela partiu ao encontro de seu marido. Regressando à Pátria, teve a nomeação de conselheiro de Estado e em 1721 entrou na Academia Real de História. Prudência e talento eram suas virtudes.

D. Pedro II o fez logo deputado da Junta dos Tribunais dos Três Estados e o nomeou um dos capitães de sua guarda de corpo, de que teve patente. Em 1704 foi mandado à campanha da Beira com o Arquiduque, que se intitulava Carlos III de Espanha, para quem o Rei o tinha escolhido para o hospedar e lhe assistir na corte e o conduzir à campanha, assistência que fez desde que chegou da Alemanha e partiu para Barcelona; embarcando o Principe na Armada da grande aliança a 28 de julho de 1705 o nomeou D Pedro II seu Embaixador Extraordinário para o acompanhar no mar com solenidade e luzimento - passando a armada a sitiar Barcelona, assistiu ao sitio até render-se a 14 de outubro a capital do Principado da Catalunha. Achou-se também na rendição dos Reinos de Valença e de Aragão.

Em 1705 Filipe V sitiou Carlos, passaram apertados dois meses. Em 1706 foi com Carlos a Saragoça, no Reino de Aragão, donde voltou a se incorporar ao exército português, aliado do Marquês das Minas Dom Antônio Luís de Sousa, que se havia feito senhor da corte de Madrid. Voltando o Rei ao Reino de Valença e Principado da Catalunha, seguiu-o. Achou-se com ele nas batalhas de Almenara e de Saragoça, e depois em 1710 em Madrid ocupada. Precisando o principe, eleito Imperador Carlos VI, passar à Alemanha tomar posse do Império, deixou a Imperatriz Isabel, sua mulher, com o governo do que então possuia em Espanha, e o conde a assistiu com o seu mesmo caráter de embaixador até ela passar também à Alemanha. Ainda em Barcelona foi nomeado por D. D.João V para seu Conselho de Estado.

Voltando a Portugal, em 1721 foi eleito académico da Academia Real de História, fazendo sua oração inicial. Foi um dos mais célebres ministros cortesãos. Em 1728 nos desposórios reais fez ofício de Mordomo-Mor e em 1729 também, quando os reis foram a Elvas para a troca de princesas. Em 1729 foi nomeado Gentil-Homem de câmera.

Casamento

Casou com D. Isabel de Castro (morta em janeiro de 1724), prima-irmã do Marquês da Fronteira, integrante de outra ilustre família de Portugal. Era dama da Rainha D. Maria Francisca de Sabóia e de sua filha a princesa, filha de D. João Mascarenhas (1633-1681) 2° Conde da Torre de juro e herdade e 1° Marquês de Fronteira, 1° donatário de Fronteira e do Mordomo-Mor de Faro; Senhor dos morgados de Conculim e Verodá, na Índia. Filhos:

1 - em 1688, nasceu o 3º conde de Assumar e 1º Marquês de Alorna, D. Pedro de Almeida Portugal ou D. Pedro Miguel de Almeida Portugal e Vasconcelos.

2 - D. Madalena Bruna de Almeida Portugal e Castro (6 de outubro de 1689-31 de janeiro de 1729). Em outubro de 1704 casou com D. Tomás de Noronha e Brito (1679-1760), 5° Conde dos Arcos de Valdevez, do Conselho d’el-Rei, Brigadeiro com regimento de cavalaria da corte, general de batalha; era filho de Maria Josefa de Távora (filha por sua vez do 1º Marquês de Távora, Luís Álvares de Távora, e de sua mulher, D. Inácia Maria de Meneses) com D. Marcos de Noronha e Brito, 4° Conde dos Arcos de Valdevez, Gentil-Homem da Câmara do Infante D. Francisco.

3 - D. Luísa do Pilar e Noronha (nascida em 1692), dama da Rainha D. Mariana d´Áustria. Estando justa para casar com D Francisco d Mascarenhas, 3° Conde de Coculim, desprezando o mundo com heroica resolução tomou o hábito das Capuchas descalças da Madre de Deus em Lisboa. Professou em dezembro de 1718 como Soror Luisa Maria de São José.

4 - D. Diogo Fernandes de Almeida Portugal (21 de abril de 1698-8 de março de 1752). Porcionista do Colégio Real de São Paulo da Universidade de Coimbra, onde tomou o capelo de Doutor em Cânones em 1722; Tesoureiro-Mor da Sé ou catedral de Leiria. Outros benefícios (beneficiado de São Pedro de Torres Novas, de São Miguel de Torres Vedras, de Santa Maria de Góis, de Santa Maria de Águas Santas; deputado do Santo Oficio da Inquisição de Lisboa, acadêmico do número da Academia Real de História e um de seus censores; foi Principal da Sé Patriarcal (da Santa Igreja de Lisboa). Como «Diogo Fernandes de Almeida, dos condes de Assumar» está em 25 de março de 1737 na cerimônia de colocação da imagem do Menino Deus na igreja da Ordem Terceira de São Francisco de Xabregas, da qual Ordem era Ministro; sendo depois Principal da Santa Igreja patriarcal de Lisboa . «Na Academia Real da História foi escolhido para escrever as Memórias do bispado de Miranda. Autor das seguintes obras: «Dissertação historica e apologetica na conferencia da Academia Real da Historia Portugueza, em defesa da conta que deu dos seus estudos», Lisboa, 1732. Anda no tomo XI da «Collecção de Documentos e memorias da Academia» e versa sobre as proeminências e prerrogativas que a si se arrogava o Colégio de São Pedro de Coimbra, adjudicando-se os títulos de pontifício e real, que o autor sustenta não lhe competirem; «Oração recitada na conferencia de 31 de janeiro de 1737, sendo eleito Censor», Lisboa, 1737; «Estatutos da venerável Ordem Terceira da Penitencia de São Francisco de Xabregas», Lisboa, 1742.

5 - D. Francisco de Almeida Portugal Mascarenhas (31 de julho de 1701-18 de outubro de 1745 Almada). Porcionista no dito colégio de São Paulo de Coimbra, passou a servir ao Santo Ofício e foi deputado da Inquisição em Lisboa, depois Promotor na de Coimbra sendo já arcediago de São Pedro de França no bispado de Viseu. Beneficiado de São Pedro de Torres Novas. Foi acadêmico do número da Academia Real de Historia, onde trabalhou muito, e um dos censores da Academia. Principal da Santa Igreja Patriarcal de Lisboa, como o irmão.

6 - D. Antônio de Almeida Portugal (16 de outubro de 1705-4 de maio de 1754). Porcionista como seus irmãos no mesmo Real Colégio de São Paulo da Universidade de Coimbra onde fez atos grandes. Arcediago de Valdiga na Sé de Lamego. Prelado ou Monsenhor Prelaticio da Santa Igreja Patriarcal de Lisboa.

7 - D. José de Almeida Portugal, nascido em 22 de junho de 1714, cavaleiro professo na Ordem de São João de Malta, tendo vindo oferecer os balções a D. D. João V em 1736.

Seu neto, homónimo Um neto teve o mesmo nome, D. JOÃO DE ALMEIDA PORTUGAL, nascido em Lisboa na freguesia de Arroios em 17 de novembro de 1726 e morto em 9 de junho de 1802 em Almada. Foi 3° ou 4º conde de Assumar e 2° Marquês de Alorna. 4° donatário de Assumar. Alcaide-mor de Santarém, Golegã e Almeirim; vedor da Casa Real; 3° administrador do morgadio de Vale de Nabais; comendador na Ordem de Cristo de todas as comendas do pai. Oficial-mor da Casa Real (vedor honorário da Fazenda); comendador da comenda de Moreira na Ordem de Cristo. «Desejando o pai dar-lhe educação esmerada, obteve de D. João V licença para o mandar estudar em Paris.»

Acadêmico ou segundo outro autor, apenas sócio, da Real Academia de História de Portugal e censor, em 1750 capitão de cavalos de um regimento da Côrte.

Sabe-se pela Gazeta de Lisboa de 10 de março de 1750 que em sua casa se vendiam os livros da biblioteca de D. Francisco de Almeida Mascarenhas, recentemente morto, «por preços muitos acomodados», às segundas, quartas e sábados a quem ali fosse com aquele fim.

Casamento

Em São Sebastião da Pedreira em 2 de dezembro de 1747 casou-se com Leonor de Lorena e Távora (morta em 30 de outubro de 1790), quarta filha e herdeira de D. Francisco de Assis de Távora, 3º Marquês de Távora por casamento, 3° Conde e herdeiro da Casa de Alvor e 6º Conde de São João da Pesqueira. Donatário de Vila Moura, governador de Chaves, Diretor-General da cavalaria do Reiro, 45º Vice-Rei na India, comendador na Ordem de Cristo de Machico, na ilha de Porto Santo, Santa Maria de Mesquitela, Santa Maria de Freixedo e de duas igrejas. Era filho de Bernardo de Távora, 2° Conde de Alvor e D. Joana de Lorena, filha do duque de Cadaval e por seu casamento com D. Leonor Tomásia de Távora, senhora e herdeira dessa casa, 6ª condessa de São João, 3ª Marquesa de Távora e 20ª donatária de Távora, Mogadouro, Paredes, Penela, Cedaveira, Ordea, Camudais, Paradela, Valença, Castanheiro, como filha de Luís Bernardo de Távora, 4° Conde de São João e D. Ana de Lorena, filha de Nuno, duque de Cadaval, e D. Margarida de Lorena.

Condenação à Junqueira como cúmplice no regicídio.

Sucedeu na casa e no título ao pai em 1756, por sua morte.

Estava nomeado embaixador junto a Luís XV de França quando o atentado de 3 de setembro de 1758 o encarcerou na Torre de Belém. A Marquesa foi levada para o convento de Chelas com as duas filhas menores e o filho, abandonado, com quatro anos, entregue à compaixão dos familiares de sua casa.

D. João depois foi levado ao forte da Junqueira onde ficou preso 18 anos. Pombal, ou o próprio rei D. José I de Portugal, ordenara a prisão pelo fato do Marquês se tornar suspeito, dados seus laços estreitos de parentesco com os Távora. Apesar do seu carácter severo, Pombal sempre teve consideração com aqueles fidalgos, porque nenhum Alorna figurou na triste e horrorosa tragédia de Belém.

Dos incómodos e trabalhos que sofreu, com seus companheiros do infortúnio, escreveu uma breve relação, publicada em 1857.

Morto D. D. José, em 24 de fevereiro de 1777, D. D.Maria I subiu ao trono. A 10 de maio mesmo, «para compensar a nobreza pouco afecta a Pombal, fez várias promoções: os filhos primogénitos dos condes de Redondo, São Miguel, São Paio, Vila Flor, São Lourenço e Resende receberam o título condal. O filho do visconde de Vila Nova de Cerveira foi feito visconde de Ponte de Lima, enquanto os filhos dos marqueses de Lavradio e de Alorna ascenderam, respectivamente, a condes de Avintes e de Assumar.» (Joaquim Veríssimo Serrão, História de Portugal, volume VI, página 298.

Os prisioneiros do Estado foram postos em liberdade. Alguns, porém, e entre eles Alorna, não quiseram gozar da liberdade sem que a sua inocência fosse bem reconhecida e proclamada. A rainha acedeu e em portaria de 7 de março de 1777 determinou que os presos saíssem dos cárceres e fossem residir a 20 léguas da corte até alcançarem a reabilitação. O Marquês retirou-se para a sua quinta de Vale de Nabais, perto de Almeirim, com mulher e filhas, levando também o filho do Duque de Aveiro. Dois meses depois, seu filho D. Pedro de Almeida, Conde de Assumar, foi apresentar-lhe por Ordem da soberana, o decreto em que se declarava que, em vista do parecer conforme de junta para esse fim congregada, fora considerado inocente e sem prova alguma por onde pudesse dizer-se criminoso; por isso ficava restabelecido em todas as honras e liberdades, que por diante lhe competiam.

Animado com a reabilitação, veio viver em Lisboa, recebendo em seu palácio as pessoas da mais elevada aristocracia que todas as noites ali se juntavam, e onde brilhava o talento de sua filha, D. Leonor de Almeida Portugal, futura marquesa de Távora, consagrada como poetisa no convento de Chelas.

Preocupava-se muito com o horroroso fim dos Marqueses de Távora e seus cúmplices, e empregou seus cuidados e solicitude para obter a revisão da sentença que os condenara em julgamento especial, criado por Pombal. Só no fim de dois anos de lutas conseguiu um decreto, com a data de 10 de outubro de 1780, nomeando comissão para se encarregar da empresa. Não descansava, nem o procurador que em Lisboa trabalhava por sua ordem. O procurador, porém, irritado com os contínuos transtornos, teve a imprudência de redigir um memorial muito inconveniente e com propostas arrojadas. Este excesso de zelo pela causa por que trabalhava indignou os juízes, e a rainha manifestou seu despeito.

O velho fidalgo, então em Almeirim, teve de vir a Lisboa declarar que não autorizara nem tivera conhecimento do memorial. Os trabalhos da junta ficaram paralisados, continuando depois morosamente, até que a rainha deu ordem positiva para que os juízes se reunissem em sessão, em a noite de 3 de abril de 1781 com a obrigação de lavrarem a sentença. A sessão durou até alta madrugada, e no fim de debates ficou decidido que os únicos culpados daquele atentado haviam sido o Duque de Aveiro e três dos seus criados, declarando os Távoras inocentes, a quem por isso levantaram a nota de infâmia que lhes fora imposta, reabilitando sua memória.

Se o processo feito debaixo da pressão do Marquês de Pombal fora irregular, o da revisão do processo não o era menos, e apresentando o Procurador-Geral da coroa certos embaraços à nova sentença, esta ficou sem efeito. O Marquês ainda não desistiu do seu intento; suas diligências e pedidos eram incessantes; como nada conseguia, chegou a tratar com arrogância e desabridamente o ministro Marquês de Ponte de Lima, na própria secretaria do Estado. A Rainha se ofendeu, o Marquês retirou-se a sua quinta em Almeirim, onde faleceu; a marquesa já havia falecido.

Obras Autor de «As prisões da Junqueira, durante o ministerio do M arquês de Pombal, escriptas alli mesmo pelo Marquês de Alorna, uma das suas victimas». Publicada conforme o original por José de Sousa Amado, presbytero secular, Lisboa, 1857. Esteve inédita durante 70 anos, e apareceram cópias com o título de: «Relação dos presos do forte da Junqueira», etc. Documento curioso pelas particularidades que encerra, acerca das pessoas e sofrimentos dos presos do Estado, que jazeram no referido forte, donde só foram postos em liberdade, em 1777, morto el-rei D. José.

Descendência

1 - primogénita D. Leonor de Almeida Portugal (de Lorena e Lancastre) conhecida poeta "Alcipe", nascida em Lisboa em 31 de outubro de 1750 e morta em 11 de outubro de 1839 em Benfica, na casa do neto.

2 - Maria Rita de Almeida (8 de dezembro de 1751-19 de novembro de 1786). Conhecida poeta como "Daphne" 6ª condessa da Ribeira Grande. Casou em Lisboa, na Encarnação, em 21 de novembro de 1778 com o viúvo D. Luís António José Maria da Câmara (morto em 1802), 6° Conde da Ribeira Grande, 13° donatario da ilha de São Miguel, da cidade de Ponta Delgada, etc.

3 - D. Pedro José de Almeida Portugal (Lisboa, Santa Catarina, 16 de janeiro de 1754 - 2 de janeiro de 1813 em Kœnigsberg) 3° Marquês de Alorna e 5° Conde de Assumar em 1754. Sucedeu na casa e títulos a seu pai em 1802.

http://www.wikiwand.com/pt/Jo%C3%A3o_de_Almeida_Portugal

Assumar (D. João de Almeida Portugal, 2.º conde de).

n. 26 de janeiro de 1663. f. 26 de dezembro de 1733.

Alcaide-mor de Santarém, Golegã e Almeirim, comendador de Santa Maria de Loures, de S. Salvador de Souto, de S. Paio de Farinha Podre e de S. Julião de Cambres, todas as comendas na Ordem de Cristo; académico de número da Academia Real de História, deputado da Junta dos Três Estados, do conselho de Estado e de Guerra do rei D. João V e seu gentil-homem da câmara, embaixador em Barcelona, etc.

Nasceu a 26 de janeiro de 1663, faleceu a 26 de dezembro de 1773. Era filho do 1.º conde de Assumar, D. Pedro de Almeida, e de sua mulher D. Margarida André de Noronha, filha de D. Fernando Mascarenhas, 1.º conde da Torre.

Acompanhou seu pai à Índia, onde serviu como capitão de infantaria e depois como capitão-de-mar-e-guerra, achando-se com este posto na tomada de Pate, em África. Voltando ao reino, foi deputado da Junta dos Três Estados, e em 1704 nomeado por D. Pedro II capitão do corpo da sua guarda. Serviu também diversas vezes de mordomo-mor. Herdou o título e a casa de seu pai.

O 2.º conde de Assumar foi escolhido para acompanhar a Barcelona o arquiduque Carlos, como embaixador, conservando-se ao seu serviço todo o tempo que o arquiduque se demorou em Espanha. Quando o arquiduque foi aclamado imperador e passou a Alemanha, deixando sua mulher na Península, o conde ficou às ordens da imperatriz, como embaixador, até que partiu também para junto de seu marido. Regressando à Pátria, o conde de Assumar teve a nomeação de conselheiro de Estado, e em 1721 entrou na Academia Real de História.

Casou com sua prima, D. Isabel de Castro, dama da rainha D. Maria Francisca de Sabóia, filha de D. João de Mascarenhas, 1.º marquês de Fronteira. Deste consórcio houve alguns filhos, nos quais se conta D. Pedro de Almeida, que foi o 3.º conde de Assumar, e 1.º marquês de Alorna.

in, http://www.arqnet.pt/dicionario/assumar2c.html

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João de Almeida, 2º conde de Assumar's Timeline

1663
January 26, 1663
Lisboa, Lisboa, Reino de Portugal
1688
October 17, 1688
Santa Catarina, Lisboa, Portugal
1689
October 8, 1689
Lisboa, Lisboa, Reino de Portugal
1698
April 21, 1698
1733
December 26, 1733
Age 70
Lisboa, Lisboa, Reino de Portugal