Beatriz de Albuquerque

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About Beatriz de Albuquerque

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre PT.

Brites de Albuquerque, a esposa de Duarte Coelho Pereira, primeiro donatário da capitania de Pernambuco, nasceu em Portugal aproximadamente em 1517 e morreu no Brasil, em 1584.

Pertencia a ilustre família da nobreza portuguesa, filha de Lopo de Albuquerque e de D. Ana de Bulhões. Brites era dama do Paço Real quando conheceu o chefe militar, Capitão Duarte Coelho, famoso pelas suas vitoriosas expedições marítimas. Duarte Coelho recebeu, como reconhecimento pelos serviços prestados, à coroa portuguesa, a posse da Capitania de Pernambuco.

Casou-se com Duarte Coelho por volta de 1533 e veio com ele para o Brasil. Embora muito jovem e acostumada ao conforto do palácio real, teve a coragem para deixar parentes e amigos e aventurar-se em terra desconhecida, primitiva e muito distante de sua pátria.

Com eles vieram, além de algumas famílias e muitos aventureiros ambiciosos e rudes, o irmão de Brites, Jerônimo de Albuquerque, que ficou conhecido como o "Adão pernambucano", por ter deixado vasta descendência por praticamente todo o Brasil e, mais especificamente, na região Nordeste. Brites pisou pela primeira vez no solo pernambucano, em 1535, no lugar chamado "Sítio dos Macacos", próximo de Igarassu, onde havia umas poucas casas de madeira, uma tosca fortaleza, e alguns índios "amigos".

A praia de areia branca era lavada pelas ondas, rodeada de cajueiros e palmeiras, onde floria o vermelho do pau-brasil. Havia também selvagens imprevisíveis e os franceses na espreita para explorar a terra.

Como Igarassu não oferecia as condições adequadas para moradia, procuraram então um lugar mais conveniente, e foram fixar-se, em Olinda, local onde hoje se encontra a colina da Igreja da Sé. Naquele alto, nasceram seus quatro filhos, os primeiros fidalgos brasileiros pernambucanos: o primogênito Duarte Coelho de Albuquerque, que foi o segundo donatário da capitania de Pernambuco (1537-1538?-1578); Jorge de Albuquerque Coelho, que se tornaria o terceiro donatário depois que morreu seu irmão; Inês de Albuquerque e uma criancinha nati-morta.

Duarte Coelho, foi o único entre os donatários que conseguiu fixar-se firmemente em seus domínios e legá-los a seus descendentes, como fundador de dinastia.

Dona Brites, como era conhecida, educou seus filhos na honradez e no cumprimento do dever. Era esposa dedicada e excelente colaboradora. Com a morte do marido, em 1554, e a ausência dos filhos que estudavam em Portugal, a viúva assumiu o governo da Capitania. Só em 1560, quando chegou a Pernambuco, seu filho mais velho, Duarte Coelho de Albuquerque, ela deixou de exercer o cargo, mas retomou-o, em 1572, ainda por motivo da ausência de seu filho que havia regressado novamente a Portugal. Mais tarde, em decorrência da morte do primogênito, ela passou o governo a seu segundo filho Jorge, que o assumiu na qualidade de terceiro donatário.

Dona Brites adotou a terra pernambucana como sua nova e definitiva pátria. Durante quase 50 anos acompanhou a vida da capitania que viu nascer, desde os primeiros anos difíceis e atribulados, com as lutas contra os índios, as tragédias da colonização, a expansão verde dos canaviais, e o florescer dos primeiros coqueiros que seu esposo introduziu no Brasil e que deram nova fisionomia às praias pernambucanas.

Viu surgir o Recife e acompanhou o lento progresso de Igarassu. Em resumo, alentou com a sua sensibilidade de mulher o progresso e a estabilização da capitania que mais prosperou no Brasil. Morreu trinta anos depois de seu marido. Brites de Albuquerque é considerada a primeira e uma das mais ilustres pernambucanas. A mãe dos pernambucanos.

(http://www.ajorb.com.br/ecs-duarte_coelho.htm).


Beatriz de Albuquerque (Portugal, 1517 — Pernambuco, 1584) , por vezes Brites, na grafia da época, foi uma nobre portuguesa, esposa do primeiro capitão-donatário da Capitania de Pernambuco, Duarte Coelho. Por ter assumido o governo da Capitania após a morte do marido, é reconhecida como a primeira governante das Américas.[1]

Biografia:

Nascida em Portugal, era filha de Joana de Bulhões com Lopo de Albuquerque, Conde de Penamacor.

Brites, ou Beatriz, como era também chamada, fazia parte da poderosa família dos Albuquerque, arrolados entre os “barões assinalados” do poema Os Lusíadas, sendo sobrinha de Afonso de Albuquerque.

Chegou ainda jovem a Pernambuco (9 de março de 1535), acompanhando o seu marido, Duarte Coelho, que recebera a posse da Capitania, por doação de el-Rei D. João III. Além da esposa, Duarte Coelho partiu para o Brasil acompanhado de seu cunhado, Jerônimo de Albuquerque.

Por volta de 1553, quando o marido retorna a Portugal acompanhado dos filhos do casal, Duarte Coelho de Albuquerque e Jorge de Albuquerque Coelho, Dona Beatriz assume interinamente o governo da capitania, assistida por seu irmão, Jerônimo de Albuquerque, que se havia estabelecido na região e casado com a princesa tabajara Muira-Ubi, depois batizada Maria do Espírito Santo Arcoverde. Jerônimo ficaria conhecido como o “Adão pernambucano”, por ter deixado vastíssima descendência por todo o Brasil.

Com a morte de seu marido, Duarte Coelho (1554) em Portugal, ela própria ocupará o cargo, assumindo, assim, todas as honras e obrigações adjacentes ao título, sendo que a designariam por "capitoa" pela firmeza de sua gestão.

Manteve-se no posto até a maioridade do seu filho mais velho, Duarte Coelho de Albuquerque, que estudava em Portugal, juntamente com seu irmão Jorge de Albuquerque Coelho.

Quando ambos chegam ao Brasil, em 1560, Duarte assume o governo de Pernambuco, mas tão somente até 1572, data em que terá sido chamado de regresso a Portugal.

Duarte e Jorge são incorporados à armada do rei D. Sebastião, que avançava sobre a África. Ambos são gravemente feridos após a batalha de Alcácer-Quibir, em 4 de agosto de 1578, e nunca mais retornariam ao Brasil. Assim, uma vez mais, Dona Beatriz ficará no comando das terras pernambucanas, exercendo essa função até o fim de sua vida.

Dona Beatriz é considerada pelos especialistas como uma das mais ilustres brasileiras, sendo que durante o seu governo, manteve a ordem e a paz da Capitania de Pernambuco, combatendo as insurreições indígenas, legislando e controlando os assuntos dos colonos e construindo e urbanizando núcleos, como Olinda, onde faleceu, provavelmente entre junho e outubro de 1584.[5][6]

Referências

↑ Amaral, Tércio (22 de novembro de 2015). «Na sombra da história». Diario de Pernambuco. Consultado em 11 de junho de 2017

↑ «Joanna de Bulhão». www.araujo.eti.br. Genealogia Pernambucana. Consultado em 8 de julho de 2016

↑ «Albuquerques» (PDF). Projeto Áquila Griffo-UFRJ. Consultado em 8 de junho de 2016

↑ «O "Adão" Pernambucano e a "Capitoa"». História Hoje. Consultado em 7 de abril de 2019

↑ Adler Vainsencher, Semira. «Brites Mendes de Albuquerque». Secretária da Mulher do Governo de Pernambuco. Consultado em 8 de julho de 2016

↑ Cândido Pinheiro Koren de Lima. Albuquerque, a Herança de Jerônimo, o Torto (Fundação Gilberto Freyre, 2014). [S.l.: s.n.] ISBN 978-85-85197-13-1

Ligações externas

«Brites de Albuquerque - dados biográficos»

https://pt.wikipedia.org/wiki/Beatriz_de_Albuquerque


JABOATÃO, A. DE S. M. Catálogo genealógico das principais famílias: que procederam de Albuquerques, e Cavalcantes em Pernambuco, e Caramurus na Bahia, tiradas de memorias, manuscritos antigos e fidedignos, autorizados por alguns escritores, e em especial o Theatro Genealógico de D. Livisco de Nazáo Zarco e Colona, aliás Manoel de Carvalho de Atahide, e acrescentado o mais moderno, e confirmado tudo, assim moderno, como antigo com assentos dos livros de baptizados, cazamentos, e enterros, que se guardam na Camara Ecceziastica da Bahia. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, tomo LII, parte 1, 1889.

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