Duarte Coelho, 1º donatário de Pernambuco

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Duarte Coelho Pereira

Portuguese: Duarte Coelho
Birthdate:
Birthplace: Miragaia, Portugal
Death: August 07, 1554 (64-73)
Lisboa, Lisboa, Reino de Portugal
Immediate Family:

Son of Gonçalo Coelho and Catarina Anes Duarte
Husband of Beatriz de Albuquerque
Father of Jorge de Albuquerque Coelho, 3.º Senhor da Capitania de Pernambuco; Duarte de Albuquerque Coelho, 2º donatário de Pernambuco; Inês de Albuquerque and Sebastião Coelho de Albuquerque
Half brother of Dona Isabel de Freitas de Morais

Occupation: 1o donatário da Capitania de Pernambuco
Managed by: Private User
Last Updated:

About Duarte Coelho, 1º donatário de Pernambuco

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre PT:

Duarte Coelho Pereira (Porto, Miragaia, c. 1485 - Portugal, 7 de Agosto de 1554) foi um militar e administrador colonial português. Foi o primeiro Capitão-donatário da Capitania de Pernambuco e Fundador de Olinda.

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Duarte Coelho (Miragaia, c. 1485 - Portugal, 7 de agosto de 1554) foi um fidalgo, militar e administrador colonial português. Foi o primeiro donatário da capitania de Pernambuco e fundador de Olinda.

Era filho bastardo na antiga família dos Coelhos, da nobreza agrária do Entre-Douro e Minho. Sem ter um lar organizado, teria sido criado por uma tia materna. Seu pai era Gonçalo Coelho, escrivão da Fazenda Real e comandante da expedição portuguesa que partiu para o Brasil em 1503, na qual Duarte o acompanhou. Sua mãe era Catarina Anes Duarte, uma plebéia. Em 1506, seguiu para a Índia na armada de D. Fernando Coutinho. Entre 1516 e 1517 foi embaixador no Sião e visitou a China; em 1521 construiu a igreja de Nossa Senhora do Oiteiro em Málaca; retornou a Portugal em 1527. Em 1531 foi de novo enviado à Índia. Em 1532, recebeu o comando da frota encarregada de afastar os franceses do litoral brasileiro.

Pelos seus serviços recebeu, em 10 de março de 1534, a doação de 60 léguas de costa no Brasil, nos atuais estados de Pernambuco e Alagoas, a capitania de Pernambuco, ou Nova Lusitânia.

Chegando à feitoria de Pernambuco em 9 de março de 1535, vinha acompanhado da mulher, Dona Brites de Albuquerque, do cunhado Jerônimo de Albuquerque, e alentada parentela, além de famílias do norte de Portugal. Vinham tentar a sorte no desenvolvimento da agroindústria canavieira.

A história diz que desembarcou às margens do Canal de Santa Cruz, onde havia um núcleo de povoamento no Porto dos Marcos. Avançou até a foz do rio Igaraçu onde fundou a povoação do mesmo nome e travou lutas com os índios.

Construiu a Igreja dos Santos Cosme e Damião, a primeira do Brasil, dando a administração da povoação a Afonso Gonçalves, e seguiu para o sul.

Com ajuda de Vasco Fernandes Lucena, que ali vivia com os tabajaras, em 1537 elevou à categoria de vila a povoação de Olinda, que apareceu em 1535 no local da aldeia indígena de Marim dos Caetés. A beleza do local era grande, sobretudo do alto, com ampla visão do oceano. Diz a lenda que o donatário teria exclamado: "Ó linda situação para fundar uma vila!". A povoação foi elevada a vila, recebendo este nome, aos 12 de março de 1537.

A tribo Marim dos caetés era a mais belicosa da região, por este motivo Duarte Coelho aliou-se a eles. Escravizou no seu lugar as tribos da região de Sergipe. Conseguiu consolidar a capitania, cultivando cana-de-açúcar, instalando os primeiros engenhos de açúcar,tabaco e algodão.

Muitas foram às lutas entre os índios, Duarte Coelho e os colonos. Após a união de seu cunhado Jerônimo de Albuquerque com a filha do cacique dos tabajaras, batizada Maria do Espírito Santo, os índios se aquietaram. Conseguida a paz, restou a preocupação com os franceses, o que levou Duarte Coelho a enviar embarcações ao longo da costa e dar início ao desbravamento do rio São Francisco.

Coube-lhe a implantação, de forma sistemática, das bases da indústria do açúcar. Para isso trazia novas técnicas de fabrico do produto, pois o acompanhavam mestres especializados da ilha da Madeira. E, sobretudo, garantira capital judeu e protestante neerlandês, oriundo do tráfico de escravos, para o financiamento do empreendimento. Bom organizador, procurou fixar os colonos criando engenhos, importando negros da Guiné, dominando as tribos rebeldes e protegendo as amigas. Sob a sua orientação Pernambuco prosperou economicamente, com base em famílias burguesas e da pequena nobreza no Norte de Portugal.

Desde 1549, o Brasil era administrado por um Governador-Geral. Os donatários passaram a prestar-lhe contas, como representante do Rei. A sede do Governo-Geral era Salvador, na Bahia. Em 24 de novembro de 1550, porém, Duarte Coelho foi isentado da jurisdição do primeiro Governador-Geral Tomé de Sousa.

Em 1554, retornou doente a Portugal, onde morreu, deixando o mando a sua mulher Dona Brites. Havia gerido sua capitania durante quase 20 anos. À época de sua morte, dois de seus filhos estudavam em Portugal e não vieram de imediato ao Brasil. Quando chegaram, pouco ajudaram na administração da propriedade. D. Brites, então, teve que assumir o governo da capitania, com a ajuda de seu irmão, Jerônimo de Albuquerque.

Afinal, a partir de 1560, Duarte Coelho foi sucedido por seus dois filhos Duarte Coelho de Albuquerque e Jorge de Albuquerque Coelho. No entanto, Jorge regressou a Portugal em 1565, e Duarte, em 1572. Ambos foram incorporados à armada do rei D. Sebastião, que avançava sobre a África. Ambos foram gravemente feridos após a batalha de Alcácer-Quibir, em 4 de agosto de 1578, e nunca retornaram ao Brasil. O último donatário da capitania seria Duarte de Albuquerque Coelho (1591-1658), filho de Jorge.

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Duarte_Coelho_Pereira)

JABOATÃO, A. DE S. M. Catálogo genealógico das principais famílias: que procederam de Albuquerques, e Cavalcantes em Pernambuco, e Caramurus na Bahia, tiradas de memorias, manuscritos antigos e fidedignos, autorizados por alguns escritores, e em especial o Theatro Genealógico de D. Livisco de Nazáo Zarco e Colona, aliás Manoel de Carvalho de Atahide, e acrescentado o mais moderno, e confirmado tudo, assim moderno, como antigo com assentos dos livros de baptizados, cazamentos, e enterros, que se guardam na Camara Ecceziastica da Bahia. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, tomo LII, parte 1, 1889.