Ignacio Francisco Silveira da Motta, barão de Vila Franca

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Ignacio Francisco Silveira da Motta, barão de Vila Franca

Birthdate:
Birthplace: Goiás, Goiás, Brazil
Death: April 18, 1885 (69)
Quissamã, Rio de Janeiro, Brazil
Immediate Family:

Son of Joaquim Ignacio Silveira da Motta and Ana Luiza da Gama
Husband of Francisca de Velasco Carneiro da Silva
Brother of José Inácio Silveira da Mota; Joaquim Inacio Silveira da Mota; Maria Luísa Silveira da Motta; Maria Francisca da Gama and João Ignacio Silveira da Motta

Managed by: François Paillusseau
Last Updated:

About Ignacio Francisco Silveira da Motta, barão de Vila Franca

Filho do conselheiro Joaquim Ignácio Silveira da Motta e de sua mulher Anna Luísa da Gama.[1] Era irmão do conselheiro José Inácio Silveira da Motta, autor de uma importante lei que regulamentou a venda de escravos no Brasil. Era parente do poeta Álvares de Azevedo. Seu pai foi um dos homens mais poderosos do período colonial, mas ficou conhecido por ser o raptor e amante da célebre Dona Beja.

Casou-se com D. Francisca de Vellasco Castro Carneiro da Silva, filha de José Carneiro da Silva, primeiro barão e visconde de Araruama, e de D. Francisca Antonia Ribeiro de Castro, sendo neta materna do primeiro Barão de Santa Rita. Irmã do Conde de Araruama, do Visconde de Ururaí, do Visconde de Quissamã e do Barão de Monte de Cedro. A Baronesa nasceu em Quissamã (Macaé) a 16 de maio de 1832 e ali faleceu em 14 de Junho de 1885,[1] seus dotes intelectuais foram reconhecidos até pelo Imperador Dom Pedro II. O casal não deixou descendência, era proprietário das fazendas Santa Francisca e Mato de Pipa, em Quissamã, sendo seus herdeiros sobrinhos, afilhados e instituições pias.

Formou-se, em 1838, Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Academia de São Paulo.[1]

Serviu na magistratura de 1841 a 1852.[1] Foi Juiz de Direito em Macaé (RJ).

Foi presidente das províncias do Piauí, de 24 de dezembro de 1849 a 7 de setembro de 1850, do Ceará, de 1850 a 1851, e do Rio de Janeiro, de 25 de abril de 1859 a 15 de abril de 1861. Neste último cargo, sucedeu ao seu cunhado o Conselheiro João de Almeida Pereira Filho.

Foi um dos fundadores do Engenho Central de Quissamã, embora tenha sido um dos últimos sócios a aceitar participar da empreitada. Poucos anos antes, em 1868, tinha construído um engenho novo, em sua fazenda de Santa Francisca, em Quissamã, com maquinário e até tijolos importados da França. A fazenda Santa Francisca ainda existe, apesar de seu antigo engenho de tijolos franceses ter sido demolido.[2]

Foi agraciado com o título de barão de Vila Franca, em 28 de janeiro de 1875. Recebeu grandeza em 22 de setembro de 1877 quando houve a inauguração do Engenho Central de Quissamã.[2]

Foi comendador da Imperial Ordem de Cristo.

WP



Inácio Francisco Silveira da Mota, barão com grandeza de Vila Franca (Goiás, 26 de julho de 1815 — Quissamã, 18 de abril de 1885) foi um jurista, político, empresário, fazendeiro e senhor de engenho brasileiro.

Biografia

Filho do conselheiro Joaquim Inácio Silveira da Mota e de sua esposa D. Ana Luísa da Gama. Era irmão do conselheiro José Inácio Silveira da Mota, autor de uma importante lei que regulamentou a venda de escravos no Brasil. Era tio do Barão de Jaceguai e do poeta Álvares de Azevedo. Seu pai foi um dos homens mais poderosos do período colonial, mas ficou conhecido por ser o raptor e amante da célebre Dona Beja.

Casou-se em 1852 com D. Francisca de Velasco Castro Carneiro da Silva, filha de José Carneiro da Silva, visconde de Araruama, e de D. Francisca Antônia Ribeiro de Castro, sendo neta materna do primeiro barão de Santa Rita, irmã do conde de Araruama, do visconde de Ururaí, do visconde de Quissamã e do barão de Monte de Cedro. A baronesa nasceu em Quissamã (Macaé-RJ) a 16 de maio de 1832 e ali faleceu em 14 de Junho de 1885; tendo seus dotes intelectuais reconhecidos até pelo imperador Dom Pedro II. O casal não deixou descendência, era proprietário das fazendas Santa Francisca e Mato de Pipa, em Quissamã, sendo seus herdeiros sobrinhos, afilhados e instituições pias.

Formou-se, em 1838, Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Academia de São Paulo.

Serviu na magistratura de 1841 a 1852. Foi Juiz de Direito em Macaé (RJ).

Foi presidente das províncias do Piauí, de 24 de dezembro de 1849 a 7 de setembro de 1850, do Ceará, de 1850 a 1851, e do Rio de Janeiro, de 25 de abril de 1859 a 15 de abril de 1861. Neste último cargo, sucedeu ao seu cunhado o Conselheiro João de Almeida Pereira Filho.

Foi um dos fundadores do Engenho Central de Quissamã, embora tenha sido um dos últimos sócios a aceitar participar da empreitada. Poucos anos antes, em 1868, tinha construído um engenho novo, em sua fazenda de Santa Francisca, em Quissamã, com maquinário e até tijolos importados da França. A fazenda Santa Francisca ainda existe, apesar de seu antigo engenho de tijolos franceses ter sido demolido. O Solar de Santa Francisca é considerado um dos mais bem preservados de Quissamã, mantendo mobiliário original, uma magnífica tela, ricamente emoldurada, retratando o Barão de Vila Franca em tamanho natural; muitos itens do grandioso serviço de jantar francês, da manufatura de Ed. Honoré, com motivos botânicos policromados, barrados em arabescos dourados, filetados em vinho.

Foi agraciado com o título de barão de Vila Franca, em 28 de janeiro de 1875. Recebeu honras de grandeza, em 22 de setembro de 1877, quando houve a inauguração do Engenho Central de Quissamã.

Foi comendador da Imperial Ordem de Cristo.

Fonte: WP

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Ignacio Francisco Silveira da Motta, barão de Vila Franca's Timeline

1815
July 25, 1815
Goiás, Goiás, Brazil
1885
April 18, 1885
Age 69
Quissamã, Rio de Janeiro, Brazil