Joaquim Xavier da Silveira

Referido pelos parentes como NhoQuim.

Batizado em Cabreúva porém com registro em Itu, pois não houve registros de batismo em Cabreúva nesse ano, em 5 de novembro de 1842, nascido em 22 de outubro em Cabreúva, teve por padrinhos, por procuração de Antonio da Silveira Leite, Pedro Xavier da Silveira e Maria Antonia de Oliveira.

Conforme certidão de casamento em Itu, (Livro 266, folha 18), de 5 de novembro de 1867: Casaram-se, dispensado o parentesco de 3.º grau misto ao 2.º, Joaquim Xavier da Silveira, natural de Cabreúva, filho de José Joaquim da Silveira e Maria da Silveira Leite, e Isabel da Silveira Leite, natural de Araçariguama, filha de Ângelo Rodrigues da Silveira e Anna Pedroso de Moraes. As testemunhas foram José da Silveira Moraes e Inácio Pedroso de Barros, ambos solteiros.

Dos livros de batismo de escravos de Itu, sabemos que em 8 de novembro de 1873 Joaquim Xavier da Silveira e Isabel foram padrinhos de Querubina, de dez dias, filha de Simão e Joaquina, escravos de Ângelo Rodrigues da Silveira, pai de Isabel, que aparece como Isabel Rodrigues da Silveira nesse registro.

Seus netos lembram-se vagamente de terem uma fazenda em Cabreúva cujo nome era Fazenda Santa Cruz. Desta fazenda Joaquim moveu duas ações demarcatória em Itu em 1893 e 1894, lindeira com o Sítio Buraco. O nome de Joaquim Xavier da Silveira aparece no jornal de Itu em 1890, 91 e 92 como produtor de café, mostra safras e impostos a pagar. Outras datas não foram não pesquisadas.

Pelos registros de imóveis de Itu é possível que Joaquim tenha falecido por volta de 1907 já que nessa data existe um registro de divisão e partilha do sítio Pinhal no bairro Varejão que possivelmente pertencera ao pai. Pode haver engano porque o nome de Isabel não aparece nesse documento. Outros documentos encontrados datam de 1904, Flamínio Xavier Silveira e sua mulher em hipoteca de parte de terras do sítio Pinheirinho, no Varejão; o já citado de 1907, Flamínio Xavier Silveira, Luís Silveira, Ana Joaquina Silveira, Vicente Silveira Leite, Luís Dias Morais, Afonso, Ângelo e Pedro; Outro de 1907, Flamínio Xavier Silveira sua mulher e filhos em compra e venda do sítio Monjolinho, desmembrado da fazenda Pinhal; e finalmente de 1910, Flamínio Xavier Silveira e sua mulher em doação de terras na estação Dona Catarina.

Como também não é citado na nota de falecimento de sua filha Ângela, recém descoberta, pois era já falecido em setembro de 1902.

Na edição de "A Cidade de Ytu" datado de 21 de fevereiro de 1897, encontra-se registada a morte de Joaquim Xavier da Silveira em 3 diferentes locais do jornal.

Na primeira página, Seção Obituário, lê-se: dia 16 foi sepulto Joaquim Xavier da Silveira, 55 annos, cazado, febre renitente typhoide.

Na terceira página, Seção Necrologia, lê-se: no dia 15 finou-se o Sr. Joaquim Xavier da Silveira, sogro do Sr. Elias Leopoldino de Almeida Prado.

Ao final da mesma página, em Anúncios:

Agradecimento e convite:

Izabel Xavier da Silveira, Ignacio Xavier da Silveira, Flaminio Xavier da Silveira, Angela Xavier da Silveira, Rita Xavier de Almeida, e Maria Izabel da Silveira, viuva e filhos do finado joaquim Xavier da Silveira, agradecem Immensamente a todas as pessoas que acompanharam ao cemitério municipal os restos mortaes do mesmo falecido e convidam de novo a todos os seus parentes e amigos para assistirem a missa de sétimo dia que será celebrada na matriz desta cidade, no dia 23 do corrente, as 8 horas da manhã. Mais uma vez apresentam o seu reconhecimento.

Há uma assinatura de Joaquim Xavier da Silveira como testemunha em um casamento em Itu em 11 de setembro de 1886 (pp 53v. do livro de matrimônios).

Casamento de sua ex-escrava Antonia.