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Profiles

  • Johann Boos (1848 - 1944)
    Geburts- und Taufurkunde Nr. 37 im Kirchenbuch Ubstadt, Ortsteil von Ubstadt-Weiher, im Jahr 1848
  • Johann Karl Boos (1837 - 1902)
    Geburts- und Taufurkunde Nr. 32 im Kirchenbuch Ubstadt, Ortsteil von Ubstadt-Weiher im Jahr 1837
  • Juliana Wippel (1843 - 1918)
    Geburts- und Taufurkunde Nr. 7 im Kirchenbuch Weiher, Ortsteil von Ubstadt-Weiher im Jahr 1843 === GEDCOM Note ===Óbito declarado pelo filho Valentin. Y=== GEDCOM Source ===MH:S30 Sílvio César Montibel...
  • Valentin Wippel (1837 - 1909)
    Illegitim, legitimiert durch die Heirat der Eltern Geburts- und Taufurkunde Nr. 4 im Kirchenbuch Weiher, Ortsteil von Ubstadt-Weiher, im Jahr 1837 === GEDCOM Source ===MH:S500003 BillionGraves MyHerita...
  • Johann Peter Wippel (1810 - 1888)
    GEDCOM Note ===Cemitério Guabiruba Norte em 23 novembro de 1888 Y

Este é um subprojeto relacionado ao Projeto Maior Imigrantes Alemães ao Brasil

Este subprojeto visa organizar dados genealógicos dos imigrantes alemão que vieram ao Brasil e foram instalados na Colônia Itajhay, no estado de Santa Catarina.

Os imigrantes já identificados estão na lista de perfis deste subprojeto.

O ano de 1860 é referenciado como sendo a data do início da colonização alemã em Brusque. Outrossim, quando os primeiros imigrantes alemães chegaram, o território já estava ocupado e a fundação de Brusque, na verdade, se mistura com a própria fundação da cidade de Itajaí. Conforme Silva (1972), em 1819 já havia nas margens do Itajaí Mirim duas sesmarias onde o governo da Capitania mantinha um estabelecimento oficial que preparava madeira para as construções públicas. Nesta região fixaram-se vários moradores que se dedicaram à pequena agricultura e ao corte de árvores para a serração.

O sistema sesmarial perdurou no Brasil até 1822 e pouco depois da independência, Agostinho Alves Ramos, um comerciante antes estabelecido em São Pedro do Rio Grande do Sul e posteriormente em Desterro (atual Florianópolis), resolveu transferir-se e edificou, nas imediações do rio Itajaí Açú, uma casa de negócios que acabou por inaugurar uma era decisiva para o desenvolvimento da colonização de toda a Bacia do Itajaí. Veio acompanhado da esposa e de um sacerdote. Logo foram construídas uma capelinha e a casa de negócios. Ao seu entorno foi se formando a freguesia “S.S. Sacramento do Itajahy”, que mais tarde viria a se tornar a Villa de Itajahy. Homem bastante instruído, prestativo e industrioso, Alves Ramos tornou-se, em pouco tempo, chefe político e conselheiro dos moradores. Eleito deputado provincial em várias legislaturas, valeu-se do prestígio do mandato em proveito de seus planos de colonização. Após ter trazido para as bandas de Itajaí muitas famílias de agricultores de outros pontos da Província e até mesmo colonos alemães - dos chegados em 1828 na colônia São Pedro de Alcântara -, conseguiu que fossem criadas, pela lei nº 11 de 1835, duas colônias: uma em Belchior e outra às margens do Itajaí Mirim (às cabeceiras do Ribeirão Conceição, no lugar chamado Taboleiro). A tentativa de 1835 não logrou êxito e somente anos mais tarde foi que o presidente da Província de Santa Catarina determinou nova colonização para região.

Em 1860, no mesmo ano em que o mais importante empreendimento da colonização do Itajaí-Açú – a Colônia Blumenau – passava às mãos do Governo Imperial, ordenava este ao Presidente da Província de Santa Catarina, Dr. Francisco de Araújo Brusque, que desse início à colonização do Itajaí Mirim. Dando cumprimento à ordem imperial (aviso de 18 de junho de 1860), fundava-se, em 4 de agosto do mesmo ano, à margem esquerda do rio Itajaí Mirim, a Colônia Itajaí. Seu organizador e primeiro diretor foi o Barão Von Schneéburg, antigo oficial da cavalaria do exército austríaco, que aportou no local indicado com 54 colonos (D’AMARAL, 1950).

Quando primeiro grupo de colonos alemães chegou à “Colônia Itajahy”, encontraram a área ocupada e tiveram que disputar espaço com os Xokleng, que habitavam a região. Além dos “bugres”, a colônia já vinha sendo explorada por outros imigrantes, dentre eles Pedro Werner, e pelo lendário “Vicente Só”, um dos que primeiro ali estabeleceu. Em 1860, já existiam na região três engenhos de serra, pertencendo um, a Pedro José Werner, que morava naquelas redondezas; outro, ao comerciante Sallentien, que então negociava na Barra do Rio, confluência dos rios Itajaí Mirim e Itajaí Açú (Itajaí); e o terceiro, instalado em Pedras Grandes, era de propriedade de Paulo Kellner. Assim, como os colonos recém-chegados, os três eram alemães. Também Reinhold Gaertner, sobrinho do Dr. Blumenau, era proprietário de imóvel na região de Brusque.

Narram as crônicas, que os colonos alemães levaram seis dias para subir o rio, da sua barra (Itajaí) até o ponto do seu desembarque em “Vicente Só”. Estes imigrantes haviam saído de Desterro, a bordo da “Belmonte”, canhoneira da marinha de Guerra do Brasil, que fundeou justamente na Barra do Rio, onde estava situado um armazém próprio para pouso provisório dos colonos e de onde os imigrantes deveriam seguir em canoas para o local destinado ao estabelecimento da colônia (CABRAL, 1958).

Ao chegarem, Barão Von Schneéburg e os imigrantes abrigaram-se no rancho e no engenho de Pedro José Werner, pois nenhuma providência havia sido tomada pelo Poder Público para instalar os colonos. Exceto pela designação do local, nada mais havia sido providenciado. Como consequência, durante nove meses os imigrantes ficaram instalados precariamente num rancho de palha até que pudessem ocupar definitivamente os lotes que lhes foram designados. Mesmo então, não conseguiram dedicar-se integralmente aos trabalhos agrícolas, pois nos primeiros anos tiveram que se dedicar à construção de estradas.

Segundo descrito por D’Amaral (1950), o progresso deste novo núcleo de colonização foi surpreendente, assim como o fora o empreendimento do Dr. Blumenau, pois a notícia da salubridade do lugar e da fertilidade de suas terras rapidamente se espalhou, atraindo grande número de colonos ao novo estabelecimento. Pelos censos levantados, em 1861 a população era de 657 pessoas. Em 1863, já atingia 938 habitantes, dos quais 659 eram católicos e 279 luteranos. A população dessa primeira época era quase toda teuta (alemã). A região prosperou muito e, ao final do século XIX, o território achava-se povoado e cultivado por colonos alemães, italianos, poloneses e, claro, por aqueles que aqui já estavam em 1860. Rapidamente, a colônia se tornou um grande centro produtor de gêneros agrícolas e artefatos industriais, prosperou e se consolidou. A antiga colônia alemã Itajahy deu certo.

Cresceu e foi dividida. Desta divisão, duas cidades têm predominância da colonização alemã: Brusque (antiga sede da Colônia) e Guabiruba. As outras cidades que foram desmembradas foram colonizadas por imigrantes italianos.

Fonte: Famílias de origem alemã no estado de Santa Catarina. Volume I = Familien deutscher Abstammung in Santa Catarina – Band I / GenealogiaRS (Org.) – Porto Alegre: EST Edições, 2017.

Dies ist ein Unterprojekt im Zusammenhang mit dem größten deutschen Einwandererprojekt nach Brasilien

Dieses Unterprojekt zielt darauf ab, genealogische Daten von deutschen Einwanderern zu organisieren, die nach Brasilien kamen und sich in der Itajhay -Kolonie im Bundesstaat Santa Catarina niederliessen.

Die bereits identifizierten Einwanderer befinden sich auf der Profilliste dieses Unterprojekts.

Das Jahr 1860 wird als das Datum für den Beginn der deutschen Kolonisation in Brusque ausgewiesen. Darüber hinaus, als die ersten deutschen Einwanderer kamen, war das Gebiet bereits besetzt und die Stiftung von Brusque mischt sich tatsächlich mit der Stiftung von Itajaí. Nach Silva (1972), im Jahre 1819, gab es an den Ufern des Itajaí Mirim schon zwei Zuteilungen, wo die Regierung der Provinz eine offizielle Einrichtung erhielt, welche
sich der Vorbereitung des Holzes für öffentliche Gebäude widmete. In dieser Region haben sich mehrere Bewohner angesiedelt, die sich der kleinen Landwirtschaft und der Schneidung von Bäume für Sägewerke gewidmet haben.

Das Landschenkungssystem wurde in Brasilien weiter bis 1822 getrieben und kurz nach der Unabhängigkeit beschloss Agostinho Alves Ramos, ein Händler mit vorherigen Sitz in São Pedro do Rio Grande do Sul und später in Desterro (derzeit Florianópolis), sein Unternehmen zu transferieren und baute ein Geschäftshaus in der Nähe Itajai Açú Flusseses auf, welches sich als eine entscheidende Ära für die Entwicklung der Besiedlung des
gesamten Ufers von Itajaí herausstellte. Er kam mit seiner Frau und einem Priester. Bald darauf wurde eine kleine Kapelle gebaut und das Geschäftshaus. In seiner Umgebung bildete sich die Pfarrgemeinde „S.S. Sacramento des Itajahy “, welche sich später in Villa Itajahy umwandeln würde. Ein sehr gut ausgebildeter Mann, hilfsbereit und fleißig, wurde Alves Ramos bald ein politischer Führer und Berater der Bewohner. Gewählter Stellvertreter der Provinz in mehreren Gesetzgebungen, dank dem Prestige des Mandats zu Gunsten seiner Kolonisierungspläne. Nachdem er viele Bauernfamilien von anderen Gegenden der Provinz nach Itajaí angezogen hatte und sogar deutsche Siedler, – welche im Jahre 1828 zur Kolonie
St. Pedro de Alcântara gehörten – schaffte er durch das Gesetz Nr. 11 von 1835 zwei Kolonien einzurichten: eine in Belchior und eine andere an den Ufern des Itajaí Mirim (Oberlauf des Ribeirão Conceição, in einem Ort namens Taboleiro). Der Versuch von 1835 war nicht erfolgreich und erst Jahre später bestimmte der Präsident der Provinz Santa Catharina eine neue Siedlung für die Region.

1860, im selben Jahr, in dem das wichtigste Projekt der Kolonisierung des Itajaí Açú – Kolonie Blumenau – in die Hände der Reichsregierung kam, beauftragte sie den Präsidenten der Provinz Santa Catharina, Dr. Francisco de Araujo Brusque, mit der Einleitung der Besiedlung von Itajaí Mirim. In Übereinstimmung mit der imperialen Ordnung (Mitteilung vom 18. Juni 1860), wurde am 4. August desselben Jahres am linken Ufer des Flusses Itajaí Mirim, die Kolonie Itajaí gegründet. Ihr Organisator und erster Direktor war der Baron von Schneeburg, ehemaliger Offizier der Kavallerie der österreichischen Armee, der an dieser Stelle mit 54 Siedler ankam (D’AMARAL, 1950).

Als die erste Gruppe von deutschen Kolonisten in die „Kolonie Itajahy” ankam, fanden sie das Gebiet besetzt und musten um ihren Raum mit den Xokleng kämpfen, weil die Region von ihnen bewohnt war. Zusätzlich zu den „Bugern” wurde die Kolonie bereits von anderen Einwanderern ausgebeutet, darunter Peter Werner und der legendäre „Vicente Só”, einer der ersten, die sich dort etabliert hatten. 1860 gab es bereits drei Sägewerke in der Gegend, eine gehörte Peter Joseph Werner, welcher in der Umgebung lebte; eine andere dem Händler Sallentien, der dann an der Barra do Rio, einer Mündung der Flüsse Itajaí Mirim und Itajaí Açú (Itajai) handelte und die dritte, in Pedras Grandes sitzend, gehörte Paul Kellner. So wie die Neuankömmlinge Kolonisten, waren diese drei auch Deutsche. Auch Reinhold Gaertner, der Neffe von Dr. Blumenau war Eigentümer in der Region von Brusque.

In den Chroniken heißt es, dass die deutschen Siedler sechs Tage brauchten, um den Fluss zu erklimmen, von der Flussmündung (Itajaí) bis zum Ausschiffungspunkt in „Vicente Só“. Diese Einwanderer hatten Desterro an Bord der „Belmonte“ verlassen, einem Kanonenboot der brasilianischen Marine, das in Barra do Rio ankerte, wo sich ein Lagerhaus für die vorübergehende Landung der Siedler befand und von wo aus die Einwanderer in Kanus weiterfahren sollten der Ort, der für die Gründung der Kolonie bestimmt ist (CABRAL, 1958).

Als sie ankamen, kamen der Baron von Schneeburg und die Einwanderer in der Hütte und im Sägewerk von Peter Joseph Werner unter, da keine Aktion seitens der Regierung getroffen worden war, um die Kolonisten unterzubringen. Außer dem Namen des Ortes hatte man nichts eingerichtet. Als Ergebnis dazu blieben die Einwanderer für neun Monate, prekär in einer Hütte aus Stroh untergebracht, bis sie die Grundstücke, welche ihnen zugewiesen worden waren, übernehmen konnten. Selbst dann konnten sie sich nicht vollständig der landwirtschaftlichen Arbeit widmen, denn in den ersten Jahren mussten sie sich dem Straßenbau widmen.

Wie von D’Amaral (1950) beschrieben wird, war der Fortschritt dieses neuen Kolonisierungskern erstaunlich sowie auch das Unternehmen von Dr. Blumenau, denn die Nachricht von der Gesundheit des Ortes und der Fruchtbarkeit ihres Landes hat sich schnell verbreitet und lockte eine große Zahl der Kolonisten in die neue Niederlassung. Durch die Volkszählung war die Bevölkerung im Jahr 1861 auf 657 Personen gestiegen. 1863 erreichte diese bereits 938 Personen, wovon 659 Katholiken und 279 Lutheraner waren. Die Einwohnern der ersten Jahre waren meist Deutsche.

Die Region blühte sehr und am Ende des neunzehnten Jahrhunderts war das Gebiet besiedelt und kultiviert von Deutschen, Italienern, Polen und natürlich von denen, die schon seit 1860 hier waren. Schnell wurde die Kolonie ein großes Produktionszentrum von landwirtschaftlichen Produkten und Industrieprodukten, entwickelte und konsolidierte sich. Die ehemalige deutschen Kolonie Itajahy funktionierte, sie wuchs und wurde geteilt. Aus dieser Teilung entstanden zwei Städte mit Vorherrschaft der deutschen Kolonisation: Brusque (ehemaliger Sitz der Kolonie) und Guabiruba. Die anderen Städte dieser Teilung wurden von italienischen Einwanderern besiedelt.

Quelle: Famílias de origem alemã no estado de Santa Catarina. Volume I = Familien deutscher Abstammung in Santa Catarina – Band I / GenealogiaRS (Org.) – Porto Alegre: EST Edições, 2017.